Como os R$ 8 bilhões para as chuvas serão empregados?

É a soma mais expressiva já anunciada por um governo para as chuvas de verão em terras fluminenses, afinal, são R$ 8 bilhões. E a gente ficou e, provavelmente Claudio Castro também, intrigados com a repercussão aquém das expetativas da notícia do investimentos para prevenir e mitigar desastres causados pelas fortes tempestades de verão, um planejamento envolvendo diversas secretarias e tendo Petrópolis como foco principal. Nem mesmo a prefeitura repercutiu com pompa a ajuda anunciada esta semana.

Menos chuva

E há quem diga que tem a ver com a previsão do tempo com menos temporais este ano na cidade (e tomara que sim!). Leigos que somos, mas pensando bem, não conseguimos visualizar como R$ 8 bilhões podem ser aplicados em três meses. Pelo menos não em infraestrutura porque não dá tempo. Pode ser em mitigação em consequência de desastre ambiental iminente e resposta à crise. Em prevenção sendo feita agora, no máximo rola a limpeza de rios. Aquela contenção de encosta e produção de habitação para tirar pessoas em áreas de risco leva mais tempo.

Como enxergar os R$ 8 bilhões?

Também faltou demonstrar como vai funcionar na prática, cronograma das obras estruturais etc. Na prevenção e resguardo de vidas, quando o risco for iminente, o governo anunciou que o reforço em tecnologia, por exemplo, terá dois drones com megafone para avisos sonoros, farol de busca com precisão de 900 metros, câmera térmica e capacidade de voo em condições adversas, além do aumento de 40% do efetivo dos bombeiros.

Será que funciona?

Uma nova lei, já em vigor, obriga a Companhia Petropolitana de Trânsito e Transporte (CPTrans) a publicar mensalmente relatórios sobre as fiscalizações do transporte público coletivo. Os relatórios devem ser divulgados em até dez dias úteis após o fim de cada mês e incluir detalhes sobre a quantidade de veículos com problemas técnicos, mecânicos ou avarias, bem como o índice de não cumprimento de viagens e itinerários, com as respectivas justificativas. A CPTrans deve disponibilizar esses relatórios em seu site oficial. Se vai servir para colocar as empresas na linha aí já é outra história. Mas, como contagem de dados seria legal, né? Estamos pensando em aderir e lançar o placar.

VPT

Na linguagem corrente política, defende-se que para causar uma boa impressão logo de cara é preciso usar o VPT (vassoura, pincel e tinta). Ocorre quando o antecessor deixa a casa precisando de um faxinão. Funciona, mas dura bem pouco, coisa de uns 45 dias. Depois, o bicho pega.

Impugnado

O edital de licitação marcada para o dia 27 de dezembro para a contratação de empresa para contenção de encostas em cortina atirantada na Rua Dom João Braga, no Alto da Serra, com recursos do Finisa, financiamento do governo federal, aquele de R$ 100 milhões, foi impugnado. Eis o motivo da concorrência para a obra, de valor estimado de R$ 595 mil, ter sido suspensa.

Contagem

Petrópolis está há 1 ano e 248 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

Será?

Longe, mas muito longe de a gente ser estraga prazeres, mas aquele asfalto colocado na Nossa Senhora de Fátima, na Posse, rua que descalçou toda na última chuva forte, vai ser realmente funcional? Observando assim, com leigos olhos, nos parece que a providência tomada agora na nova gestão, vai ser capaz, sem drenagem ou escoamento adequado, aumentar a velocidade de descida das águas piorando ainda mais.

Boas novas

A Bauernfest 2025 está sendo planejada para retornar aos parâmetros de 2019 quando teve a sua melhor e mais rentável edição. E a outra notícia que chega das secretarias de Turismo e Cultura é que o Natal Imperial deste ano vai ser bem organizado e com novidades para fazer frente à concorrência.

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