• Comércio ‘migra’ para áreas mais altas no Centro Histórico

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  • 10/09/2022 02:10

    Pelo menos 100 comércios não retornaram às atividades este ano após as enchentes. A estimativa é do Sindicato do Comércio Varejista. Mas, não quer dizer que não tenham voltado a empreender. Muitos mudaram de ramo e/ou de endereço. A migração pode ser verificada em locais como Marechal Deodoro e General Osório, ruas mais ‘altas’, com menos riscos de serem invadidas pelas chuvas. Nestes locais o aluguel valorizou.

    Quase mil negócios abertos

     Você conferiu aqui nas páginas da Tribuna que, segundo dados da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro, Petrópolis está no 6º lugar no ranking dos municípios que mais abriram novas empresas no Estado com 996 constituições somente este ano.  As 100 lojas que não reabriram, segundo o Sicomércio, podem estar neste rol de mudança de endereço e também de ramo e podem também estar nesta lista de quase mil novos negócios formados.

    Recuperação

    É preciso um estudo do poder público que levante essa transformação.  E mais do que isso: alguma forma de impulsionar a Rua do Imperador, local do Centro Histórico mais atingido e onde dezenas de lojas estão fechadas.

    E uma imagem que mostra a valorização da região ‘alta’ das ruas General Osório e Marechal Deodoro, locais que empreendedores têm escolhido para fugir das consequências das chuvas de verão.

    Valor alto

    Muita gente usou as redes sociais da Tribuna para se espantar (e nós também) com o valor das obras do Estado de reconstrução da cidade pós-enchente. Em especial a contenção de encostas na 24 de Maio e Rua Teresa que está quase terminando: R$ 80 milhões. É maior que o PAC das Encostas que previa 14 obras e custava R$ 60 milhões (mas que até hoje, diga-se de passagem, nunca foi concluído pelo governo federal e prefeitura ainda que tenha começado em 2014).

    TSE aqui, não manda nada!

    Menino! Bobos que somos, a gente tava pensando que quem mandava nas regras eleitorais no país era a Justiça Eleitoral. A gente desconhecia totalmente que o presidente da Câmara de Vereadores poderia baixar uma portaria e permitir acesso de carros com adesivos de candidatos às dependências do legislativo caracterizando campanha em espaço público.  Agora vem Hingo Hammes com um despacho interno permitindo acesso de carros adesivados de candidatos ao estacionamento do legislativo e nos mostra que na Câmara de Vereadores de Petrópolis quem manda é o presidente.  E a gente pensando que era crime eleitoral sujeito à ação por improbidade.

    Termina dia 20

    O prazo de calamidade pública termina no dia 20. Se a prefeitura ainda tem recursos próprios ou recebidos do governo federal para projetos de obras e contenção de encostas a hora é agora para contratar sem licitação. Passado o dia 20 voltam as regras normais.

    Carlinho Petrópolis

    E Franca, cidade paulista, que tem um bairro chamado City Petrópolis? E esse bairro tem um vereador? Carlos César Buci é mineiro, mas mora no City Petrópolis há mais de 20 anos. Aí foi eleito vereador com o nome de Carlinho Petrópolis! Poxa, gente, vamos chamá-lo para receber um título de Cidadão Petropolitano!

    Voçorocas

    E aí ficamos curiosos sobre o tal bairro e fomos dar uma pesquisa. Qual a surpresa em saber que o City Petrópolis sofre de voçorocas. É como eles chamam lá os grandes buracos de erosão causados pelas… chuvas.  As voçorocas estão em toda a cidade e também no City Petrópolis que tem 13 mil moradores.

    Festival de Cinema

    A Viagem de Pedro, protagonizado por Cauã Raymond e dirigido por Laís Bodanzky, é o filme escolhido para abrir o Festival Petrópolis de Cinema, em sua sétima edição. O tema do evento são os 200 anos da Independência do Brasil. O festival, no Palácio Quitandinha, vai trazer grandes do cinema nacional em quatro dias de exibições, entre os dias 19 e 23 de outubro. 

    Cauã Reymond, em cena como Dom Pedro I no filme “A Viagem de Pedro”, que abre o Festival Petrópolis de Cinema, em outubro.

    Abrigão

    Hoje onde é o Núcleo de Integração Social, no Alto da Serra, funcionou o ‘abrigão’ , estrutura criada na gestão Gratacós após as chuvas de 1988. O local era então a sede do Corpo de Bombeiros da cidade e foi escolhido para ser abrigão por não ter risco. E pensar que a área foi atingida por barreiras nas enchentes deste ano. A prefeitura, que recupera o NIS, contabilizou a retirada de 30 caminhões de terra do local.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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