• Comércio fechou 650 postos de trabalho neste ano

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 16/08/2017 09:20

    O comércio, principal setor econômico da cidade, perdeu 1.610 postos de trabalho nos últimos três anos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e foram levantados de julho de 2014 a julho deste ano. Apesar dos números, é possível perceber que a redução na quantidade de postos de trabalho no setor foi menor neste ano, comparando o mesmo período de anos anteriores. De janeiro até julho o saldo é de 650 empregos a menos. No mesmo período do ano passado, foram menos 674 postos de trabalho e, em 2015, 766.

    Os dados do Caged mostram, ainda, que não é apenas o comércio que vem registrando saldo negativo. Somando todas as atividades econômicas (setor extrativo mineral, indústria de transformação, serviços industriais de utilidade pública, construção civil, comércio, serviços, administração pública, setor agropecuário, extrativo vegetal, caça e pesca e outros), o saldo, neste ano, é de quase mil empregos a menos (993 postos de trabalho fechados).

    O presidente do Sicomércio, Marcelo Fiorini, admite o momento ruim para o setor e culpa a crise econômica “O momento do país e, em especial, do Estado do Rio de Janeiro, não está favorável para o comércio. O setor acaba sofrendo quando há uma crise. Quando a renda cai, as famílias acabam deixando de lado a compra de bens considerados menos essenciais”, disse.

    Para o empresário, o pagamento dos salários dos servidores estaduais, que deve ser liberado até o fim da semana, pode dar um alívio ás famílias. “A situação está crítica. São milhares de trabalhadores que estão com salários atrasados há três meses e isso traz consequências para a economia, em especial para comércio”, ressaltou Fiorini.

    De acordo com os dados do Caged, em julho deste ano o setor perdeu 25 vagas de empregos formais. Em todo o ano, o mês de janeiro foi o que mais desempregou: foram menos 139 postos.

    Além do comércio, a construção civil e a indústria também apresentaram números negativos em julho. Foram menos 19 postos na construção e menos 20 empregos na indústria.




    Últimas