• Comemorando a vida

  • 03/dez 08:00
    Por Afonso Vaz

    Não há nada melhor, durante a nossa rápida trajetória pela qual atravessamos nesta terra,  plena de empecilhos, de dificuldades, nos mais diversos seguimentos, do que podermos celebrar a graça, a benesse,  de nossas vidas.

    Assim é que, primeiramente, agradeçamos a Deus por elas, pela saúde, pelo amor ao próximo, pelo dom da caridade que fomos premiados e,  ainda, à família, nossos pais,  amigos e bem assim o trabalho que nos fez permitir chegar onde chegamos, além de tantas outras bênçãos recebidas.

    A verdade é que, sem a presença d’Ele, nossa trajetória não teria sentido, eterno vazio, um caminho sem rumo, uma estrada sem fim, sem paradeiro.

    Ora, o que ocorreu com a aniversariante  que acabou de completar cento e dois anos, no último dia vinte e seis, dá -nos prova a propósito de tais assertivas.

    E por isso mesmo, por haver  seguido os caminhos delineados pelas Alturas, tornou-se vitoriosa superando obstáculos, momentos de dificuldades, enfim digna de comemorações e homenagens, as mais diversas, pelo transcurso do  seu aniversário festejado na companhia de dezenas de amigas que a abraçaram, sem falar das visitas que recebeu na sua residência de parentes queridos.

    Mas, afinal, de quem se trata a querida e destacada pessoa, digna de tantos de votos de saúde, de paz e de muitas palmas, além de saudações em razão de data tão significativa?

    Simplesmente,  a Sra. Regina Helena Machado Ribeiro, estimada e querida moradora do prédio em  que reside há tantos anos, apreciada por todos que com ela convivem.

    Traçou o caminho, seguiu em frente sem pestanejar , após  certamente haver passado por dissabores ,os quais todos nós também estamos sujeitos a enfrentá-los durante nossas trajetórias .

    Regina, como a chamamos, você também pode ser chamada rainha, pela vida que fez percorrer, pela linda quantidade de sobrinhos e sobrinhas queridos,  carinhosamente sempre a chamando de Vó Dinda.

    Querida, o maior presente –a  prova de tantas pessoas que a admiram e respeitam, lembrando que 102 anos o Pai não concede a qualquer um!

    Palmas e abraços, mais uma vez !

    Termino, minha cara Regina Helena, com a trova escrita pelo poeta, meu pai.

    “Quando sincera, a amizade,

    à medida que envelhece,

    é inconteste verdade:

    cada vez, mais ela cresce”.

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