Comemorando a vida
Não há nada melhor, durante a nossa rápida trajetória pela qual atravessamos nesta terra, plena de empecilhos, de dificuldades, nos mais diversos seguimentos, do que podermos celebrar a graça, a benesse, de nossas vidas.
Assim é que, primeiramente, agradeçamos a Deus por elas, pela saúde, pelo amor ao próximo, pelo dom da caridade que fomos premiados e, ainda, à família, nossos pais, amigos e bem assim o trabalho que nos fez permitir chegar onde chegamos, além de tantas outras bênçãos recebidas.
A verdade é que, sem a presença d’Ele, nossa trajetória não teria sentido, eterno vazio, um caminho sem rumo, uma estrada sem fim, sem paradeiro.
Ora, o que ocorreu com a aniversariante que acabou de completar cento e dois anos, no último dia vinte e seis, dá -nos prova a propósito de tais assertivas.
E por isso mesmo, por haver seguido os caminhos delineados pelas Alturas, tornou-se vitoriosa superando obstáculos, momentos de dificuldades, enfim digna de comemorações e homenagens, as mais diversas, pelo transcurso do seu aniversário festejado na companhia de dezenas de amigas que a abraçaram, sem falar das visitas que recebeu na sua residência de parentes queridos.
Mas, afinal, de quem se trata a querida e destacada pessoa, digna de tantos de votos de saúde, de paz e de muitas palmas, além de saudações em razão de data tão significativa?
Simplesmente, a Sra. Regina Helena Machado Ribeiro, estimada e querida moradora do prédio em que reside há tantos anos, apreciada por todos que com ela convivem.
Traçou o caminho, seguiu em frente sem pestanejar , após certamente haver passado por dissabores ,os quais todos nós também estamos sujeitos a enfrentá-los durante nossas trajetórias .
Regina, como a chamamos, você também pode ser chamada rainha, pela vida que fez percorrer, pela linda quantidade de sobrinhos e sobrinhas queridos, carinhosamente sempre a chamando de Vó Dinda.
Querida, o maior presente –a prova de tantas pessoas que a admiram e respeitam, lembrando que 102 anos o Pai não concede a qualquer um!
Palmas e abraços, mais uma vez !
Termino, minha cara Regina Helena, com a trova escrita pelo poeta, meu pai.
“Quando sincera, a amizade,
à medida que envelhece,
é inconteste verdade:
cada vez, mais ela cresce”.