• Começa nesta segunda, na capital, a vacinação infantil contra a covid nas escolas

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  • 14/02/2022 08:57
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis

    Nesta segunda-feira (14), começa a vacinação infantil contra a covid-19 nas escolas da cidade do Rio. A iniciativa Vacina na Escola tem o objetivo de aumentar o número de crianças vacinadas contra a doença na capital e a expectativa de vacinar 200 mil estudantes. 

    A ação prevê orientação aos pais para que autorizem a imunização das crianças de 5 a 11 anos nos espaços escolares, para que ninguém fique desprotegido. O plano de busca ativa pelo grupo ainda não vacinado terá dois tipos de ação, um voltado para o ambiente escolar, o Programa Vacina na Escola, e outro que usa os agentes comunitários de saúde (ACS) para irem até as residências. 

    O município do Rio tem 1.307 escolas públicas com alunos na faixa etária entre 5 e 11 anos, com 347 mil crianças matriculadas. Desde a quinta-feira passada, os alunos levaram para casa folhetos informativos sobre a vacina contra a Covid-19 e um formulário para ser preenchido pelos pais. Para aqueles que ainda não tiverem tomado a vacina contra a Covid-19, os responsáveis interessados poderão assinar um termo autorizando a aplicação no ambiente escolar, em uma data que será previamente informada. Até o momento, em todo o município, apenas cerca de 50% das crianças na faixa etária foram imunizadas contra a doença.

    No dia marcado, a aplicação da vacina será feita no fim do turno de aulas: pela manhã, entre 11h e 12h30, e à tarde, entre 15h30 e 17h. Quando os responsáveis forem buscar as crianças na escola, aquelas com a autorização já sairão vacinadas. Os que quiserem acompanhar a vacinação de seu filho pessoalmente podem chegar no horário previsto e terão acesso ao local onde estará ocorrendo a ação. A previsão é que em 45 dias todas as escolas recebam as equipes de saúde para a imunização dos alunos. Todo o trabalho será acompanhado pela coordenação do Programa Saúde na Escola (PSE).

    “A ideia desse programa é muito simples. Se a família não puder ir até a vacina por qualquer motivo, a vacina vem até a escola. Isso simplifica o processo e faz com que as nossas crianças possam ter a oportunidade de se vacinar, sempre com a autorização do responsável. Acreditamos muito nesta parceria família-escola para que a educação funcione muito bem. Vacinar as crianças permite mais abraços e mais segurança para as nossas escolas”, comentou o secretário de Educação, Renan Ferreirinha.

    Em reuniões online com a equipe da Coordenação de Imunizações da Superintendência de Vigilância em Saúde, os diretores das escolas e os coordenadores das Coordenações Regionais de Educação (CREs) têm recebido informações sobre a ação e sobre a segurança e eficácia das vacinas. A ideia é que esses profissionais possam, em contato com os responsáveis pelos alunos, orientá-los sobre a importância e segurança da imunização e sobre como a ação será realizada em cada escola, facilitando assim a adesão e sua autorização.

    Em paralelo ao Programa Vacina na Escola, a Secretaria Municipal de Saúde fará o cruzamento dos cadastros da Estratégia Saúde da Família com os dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), para identificar as crianças que não tenham registro da vacina da Covid-19 ou mesmo que estejam com outros imunizantes do calendário vacinal em atraso. A partir daí, os agentes comunitários de saúde entrarão em campo nos territórios para ir às casas dessas crianças. Elas poderão ser vacinadas no próprio domicílio, na presença do responsável que estiver no local, ou serem orientadas a comparecer na unidade de Atenção Primária de referência para atualizar suas cadernetas de vacinação.

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