• Começa a reunião de Análise de Mercado do Copom, no 1º dia do encontro

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  • 21/09/2021 10:33
    Por Eduardo Rodrigues / Estadão

    Começou às 10h23 (de Brasília) a reunião de Análise de Mercado do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Na tarde desta terça-feira, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, e os diretores da instituição ainda participam da reunião de Análise de Conjuntura, também no âmbito do Copom. Na quarta-feira, 22, eles têm mais uma rodada de discussões antes de indicarem o novo patamar da Selic (a taxa básica de juros), atualmente em 5,25% ao ano.

    Após as últimas falas de Campos Neto sobre a manutenção do “plano de voo” do colegiado, a expectativa majoritária do mercado financeiro é de que a Selic aumentará em mais 1,00 ponto porcentual, para 6,25% ao ano. Se confirmada, esta será a quinta elevação consecutiva da taxa básica.

    De um total de 51 instituições consultadas pelo Projeções Broadcast, 44 esperam pela elevação da Selic em 1,00 ponto. Para o fim de 2021, a mediana das projeções indicam uma Selic a 8,25% e, para o fim de 2022, em 8,50%.

    Nas comunicações do último encontro, dos dias 3 e 4 de agosto, a autarquia afirmou que “antevê outro ajuste da mesma magnitude” – em outras palavras, novo aumento de 1,00 ponto porcentual. Na ocasião, o Copom avaliou que o cenário indicava ser apropriada a adoção de uma estratégia de mais tempestividade no ajuste da Selic, em um ciclo de elevação da taxa de juros para patamar acima do neutro.

    No Relatório de Mercado Focus, que compila os cálculos do mercado financeiro, a projeção mediana para a inflação em 2021 está em 8,35%. Para 2022, a expectativa está em 4,10%. A projeção dos economistas para a inflação está bem longe do centro da meta de 2021, de 3,75%, e também bastante acima do teto estabelecido pela margem de tolerância de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%).

    Participam do encontro do Copom desta semana o presidente do BC, Roberto Campos Neto, e os outros oito diretores da instituição. Na última reunião, o diretor de Política Monetária, Bruno Serra Fernandes, não pôde participar porque estava acometido por covid-19.

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