• Com times reescalados, candidatos partem para o segundo tempo

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  • 13/out 04:13

    Com o resultado do primeiro turno, os times que vão para a segunda e derradeira rodada reescalaram suas equipes considerando os apoios que receberam. O PSD de Hugo Leal abraçou a candidatura de Hammes. Hingo, do alto dos seus 78 mil votos, nem correu atrás de mais apoios, inclusive, quis ficar mais leve, se é que me entendem. Blog, preterido por Hammes, vai de Yuri, e o Republicanos, partido de direita, abençoou essa decisão. Leandro Azevedo escolheu assistir a partida do muro: repudia o voto em Yuri, mas não apoia publicamente Hingo Hammes. Já Bernardo Santoro recomendou que se vote (de forma crítica) em Hingo ou que seus eleitores anulem os votos, mas que não apostem em Yuri. Bomtempo é aquele garoto dono da bola que, emburrado porque perdeu a partida, não quer emprestar o brinquedo para ninguém e foi para casa falando mal de todo mundo.

    Banco já era

    Pelo menos nesta gestão, não sai mais. A prefeitura retirou R$ 530 mil do projeto de instalação, no térreo do abrigão da Floriano Peixoto, de uma estrutura para receber e doar alimentos. Colocou o valor na pasta de Assistência Social, mas em transferência direta de renda para os carentes, ou seja, no Cartão Imperial.

    Mexida

    Bancar a nova estrutura de saúde, com mais dois espaços em Pedro do Rio inaugurados recentemente, custa caro. Tanto que a prefeitura remanejou R$ 3,2 milhões de outras áreas para a Saúde. Mas tirou de programas como o de contenção de encostas, engenharia e arquitetura, e manutenção de parques. Só de contenção de encostas foram mais de R$ 600 mil.

    Uma noite repleta de conhecimento marcou, na Casa Cláudio de Souza, o lançamento do Anuário do Museu Imperial – Nova Fase, Volume 4, Edição 2023. O evento contou com a presença de vários autores, funcionários e colaboradores do Museu Imperial e foi destacado por  palestra de Fabiano Cataldo de Azevedo.  

    Mais um

    A gestão Bomtempo não gosta mesmo de revelar os contratos feitos com advogados. Demorou para se tornar público o contrato com o Sardinha, aquele do ICMS a mais, e agora tem outro que não aparece: o do Siqueira Castro (não é parente, não, gente!). Este foi firmado este ano para a missão de cobrança de créditos tributários, ou seja, impostos como o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) que deixaram de ser recolhidos. Ao todo, a prefeitura destinou R$ 400 mil de pagamento ao escritório e nada de contrato. Apareceu no Diário Oficial apenas o extrato desse contrato prevendo R$ 100 mil de pagamento, além de 12% de honorários de êxito, ou seja, esse valor sobre o que for recuperado aos cofres públicos.

    Como é que fica?

    Falando nisso, e os pagamentos ao escritório Sardinha — R$ 35 milhões — contratado para processar a GE Celma e “recuperar” créditos do ICMS? Aquele rolo todo em que a gestão Bomtempo meteu a cidade. Porque se a Justiça entendeu que nosso repasse não pode ser maior e pagamos o dinheiro pelo serviço de advocacia, ele não tinha que ser devolvido?

    Consequências

    Tem candidato a vereador derrotado indignado com o tratamento (leia-se recursos financeiros) que recebeu localmente de seu partido. Promete não deixar barato e denunciar os presidentes das legendas.

    Pensa nisso

    O grande perdedor nesta eleição pode ter sido Mustrangi, e não Bomtempo. Quando o petista — que teve uma passagem pelo Solidariedade — uniu forças com Bomtempo a seu vice, a expectativa era de uma unificação da esquerda. Mas deixaram o PSOL andando por aí sozinho. E agora, teremos espaço para dois deputados em 2026 — no caso, Bomtempo e Mustrangi — ou o petista dança? Quem terá mais cacife para encarar Yuri, hoje o expoente da esquerda?

    Contagem

    Petrópolis está há 1 ano e 153 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

    Colab nas obras

    Tramita na Câmara dos Deputados um projeto que merece toda a atenção. Aprovada, a lei vai permitir que municípios vizinhos se associem para realizar obras de infraestrutura em benefício da região. Atualmente, o Estatuto da Cidade permite operação consorciada apenas dentro do limite do município, com participação de proprietários, usuários e investidores. Com a lei, os municípios poderão investir juntos em obras.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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