Com previsão de eleição em dezembro ordem na gestão Hingo Hammes é acelerar entrega de obras
Foi dada a ordem aos secretários da gestão Hingo Hammes: acelera! O prefeito interino, que já anunciou que é candidato em uma possível eleição suplementar, quer obras sendo entregues e programas sendo implantados. O novo pleito estaria para acontecer em dezembro – dependendo do Tribunal Superior Eleitoral definir a situação de Rubens Bomtempo – e a gestão provisória quer inaugurações de um tu-do até novembro. Boa parte delas, inclusive é bom mencionar, ações ainda do governo anterior, de Bernardo Rossi. De fato, após cinco meses de gestão para quem quer colocar o nome para jogo está indo tudo bem devagar. Mas, é bom Hammes ficar atento: alguns secretários não gostaram da pressão.
Não é obra de igreja
A gente usa a expressão “obra de igreja” para classificar algo que demora muito para ficar pronto. Mas, a obra de revitalização da Catedral não pode ser denominada obra de igreja – fazendo um trocadilho. O projeto de revitalização que acontece em parceria da Mitra Diocesana com BNDES avaliado em R$ 13 milhões tá acelerado conforme reportagem da Tribuna.
Vai demorar
O correto agora – usando como exemplos o Palácio de Cristal, Painel Djanira e Theatro D. Pedro – para quando queremos nos referir a algo que demora horrores para concluir é chamar de “obra da prefeitura”. E a gente aposta: a Catedral fica pronta antes de todas essas que citamos aí.
Contagem
Petrópolis está há 139 dias sem prefeito eleito pelo povo.
Embarcando no PL
Com o governador Claudio Castro embarcando de mala e cuia no PL, o presidente regional do partido, Altineu Côrtes, deve perdoar Bernardo Rossi que, sem falar nada com o partido, embarcou no governo Castro.
Tá resolvido!
E os bastidores pegaram fogo com Castro no PL e uma possibilidade de Bernardo Rossi vir bem fortalecido disputar a prefeitura – ainda que tenha sofrido derrota em 2020. Mas, disse o vereador Marcelo Lessa que ele tem a solução para combater coronaRossi: “Basta eu de vice de Hingo com um microfone nas comunidades. Resolvo isso tranquilo”.
Vai sobrar um
Falando em PL, tem um probleminha à vista entre Bernardo Rossi e Fred Procópio, ambos no partido. Se Bernardo declinar de ser candidato a prefeito pode querer ser candidato a deputado estadual, mesmo desejo do presidente interino da Câmara, Fred Procópio.
Dados
E teve gente – um ser político, evidentemente – que já implicou com o cadastro de vacinação contra a covid. Todos os vacinados preenchem cadastro digital e, ao final da vacinação, excluindo-se os 50 mil menores de 18 anos que não serão imunizados, teremos 250 mil pessoas com seus dados junto à prefeitura como endereço, telefone e email. O que este Partisans frisa é que estes dados estão debaixo da nova lei Lei de Proteção de Dados e não podem ser usados ao bel prazer, o que dirá politicamente. Mas, alguém vai ter que fiscalizar!
Abaixa o som!
“Pão, pão, pão, pão, pão de queijo, pão, pão, pão, pão, pão de queijo, pão, pão, pão, pão, pão de queijo… é tudo o que eu desejo”, quem já ouviu o versinho em ritmo funk do carro que passa porta a porta sabe do que a gente tá falando. É uma praga que gruda na mente por uns três dias e tem muita gente reclamando que aumentaram muito o som desse carro.
Porta a porta
De fato para quem trabalha em home office, prepara uma aula ou se reúne online é de lascar quando tem não apenas o carro do pão de queijo, mas do gás, do peixe, do ovo… Tá complicado. E não tem fiscalização, não.
Mudanças no PSD
O PSD vai sofrer o desembarque em suas fileiras de uma vez só de Rodrigo Maia, César Maia e Eduardo Paes. O plano é colocar César como vice de Marcelo Freixo como candidato ao governo do Estado. De quebra, Alessandro Molon seria o candidato ao Senado. E o deputado federal Hugo Leal, até então o grande nome do PSD no Estado, vai ficar meio ofuscado. Mas parece que ele não está ligando muito, não. Ele pode ser nomeado para o Tribunal de Contas da União.
Inelegíveis de volta
E tem mudanças à vista para que administradores públicos com contas rejeitadas, mas que tenha recebido apenas multa, possam se tornar elegíveis. Um projeto de lei complementar tramita neste sentido no Congresso. E abre espaço para quem teve contas rejeitadas por irregularidade grave, considerada dolosa (quando há a intenção), mas que recebeu apenas a pena de multa. Hoje, a lei impede a candidatura de quem teve as contas definitivamente rejeitadas por irregularidade insanável em ato considerado doloso (como desvio de recursos públicos). Em situações assim, a pessoa torna-se inelegível por oito anos.
Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br