Com obras prontas, Estado retarda entrega das intervenções de reconstrução
Se as obras de reconstrução por conta do Estado estão praticamente concluídas é uma bola fora do governador Cláudio Castro deixar para inaugurá-las em fevereiro marcando um ano da tragédia das chuvas. É um ‘aniversário’ ao contrário neste caso. Terminou, entrega e ponto. São obras gigantescas, de mais de R$ 400 milhões como 24 de Maio, Avenida Portugal (batatinha) e Washington Luiz.
Acelera!
As que ainda precisam de finalização seriam a do extravasor do Quissamã, contenção da Rua Pedro Ivo e contenção e drenagem nas Ruas Conde D’Eu e Olavo Bilac, na Castelânea. Mas, as demais estariam 99,9% concluídas. Então, vamos acelerar isso e apresentar o que for ficando pronto. A gente não liga de ter várias inaugurações. Neste momento de tensão de chuva ininterrupta poder ir vendo as obras já dá um certo conforto.
Retomada
Agora, é fundamental que antes mesmo de inaugurar o que está pronto, o Estado retome as licitações que foram suspensas dia 1º de janeiro: ruas Uruguai (Quitandinha), Bartolomeu Sodré (Caxambu), Estrada do Paraíso (Sargento Boening), Chácara Flora (Alto da Serra), e Travessa Vasconcelos, 1º de Maio e Rua Paulista (Castelânea). Os certames foram suspensos com a extinção da Secretaria de Estado de Infraestrutura para entrar no lugar a irmã gêmea Secretaria de Estado de Infraestrutura e Cidades.
Fica a dica
De quem viveu o suficiente para ter (infelizmente) visto quatro grandes tragédias na cidade: “depois da chuva ininterrupta de muitos dias, o problema maior é o retorno do sol em formato de mormaço esquentando a terra e a deixando em condições de deslizamento fácil na primeira chuva mais forte seguinte”.
Agora, vai!
De um entendedor da política, adversário inclusive, a respeito de Bernardo Rossi, segundo suplente a deputado estadual assumir o mandato na Alerj, questão que depende de Chico Machado, primeiro suplente, ser alçado para algum cargo no governo estadual: “Claudio Castro vai dar um jeito”. Se até o adversário está dizendo, agora a gente acredita.
Fica a dica
Mas, tem outro jeitinho. Rossi pode ficar como subsecretário das Cidades. A subpasta vai ficar na esfera da Secretaria de Infraestrutura. E talvez seja um bom negócio ao invés de ser deputado ter um cargo no executivo e, justamente nesta pasta, porque é nesta secretaria que passarão todos os processos de licitação para as intervenções em Petrópolis. As atuais e, quem sabe, as futuras. De nada, Bê!
Desenvolvimento econômico
Completa um ano este mês que a prefeitura anunciou que quatro empresas estavam interessadas em se instalar no Distrito Industrial da Posse: uma usina de asfalto, uma fábrica de massas alimentícias, um entreposto de mel e uma fábrica de ração. Depois, nunca mais se falou no assunto.
Museu nas férias
Começa hoje e segue até o dia 25 de fevereiro, uma programação especial do Museu Imperial que oferece visitas mediadas aos seus visitantes e horário de funcionamento estendido. As visitas acontecerão de terça-feira a sábado, com horários fixos: 10h, 10h30, 11h30, 12h, 13h, 13h30, 14h30, 15h, 15h30 e 16h e são destinadas a grupos que estejam sem o acompanhamento de guias. Para participar, basta adquirir o ingresso na bilheteria e se dirigir ao saguão de entrada do museu.
Capivaras
É impressão nossa ou Petrópolis está vivendo uma superpopulação de capivaras? Pelo menos no rio da Barão do Rio Branco elas estariam em número bem maior, já que vivem sem a presença de predadores naturais. À noite a gente se assusta em alguns trechos.
Sem relatório ainda
Há pouco mais de um mês para completar um ano da tragédia das chuvas, a Comissão de Transparência da Câmara dos Vereadores não tem um relatório oficial do que levantou. Em audiência pública em agosto chegou a rolar a apresentação do relatório, mas voltaram atrás porque ele foi lido na reunião antes mesmo dos membros da comissão terem acessado o documento. Deu-se, então, a treta interna, mudou o relator e o documento ainda não foi apresentado. A meta era listar as obras e verificar sua execução.
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