• Com mal estar coletivo, Guiné-Bissau pede adiamento de jogo das Eliminatórias

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  • 06/10/2021 10:20
    Por Estadão

    O presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, Carlos Teixeira, revelou nesta quarta-feira que a seleção de futebol do país, que tem compromisso marcado para esta tarde (no horário de Brasília) contra o Marrocos, fora de casa, pelas Eliminatórias Africanas da Copa do Mundo de 2022, sofreu uma intoxicação alimentar e poderá não comparecer ao jogo.

    “Nestas condições, não vou mandar os jogadores para o campo, seria um ato criminoso da minha parte”, afirmou Carlos Teixeira, em um contacto telefônico desde a cidade de Rabat, no Marrocos.

    Segundo o dirigente, praticamente todos os jogadores e os membros da comissão técnica – que conta com três portugueses – sofrem com vômitos e diarreia desde o jantar de terça-feira. Alguns jogadores foram levados a um hospital da cidade marroquina, onde, disse Carlos Teixeira, receberam soro e outros tratamentos.

    “Tirando Alfa Semedo e um ou outro, todos os jogadores estão com diarreia e vômitos. Assim não dá”, observou o presidente. Carlos Teixeira disse que já informou as autoridades de seu país e que está tentando contatar o delegado do jogo, de nacionalidade de Serra Leoa, mas ainda não conseguiu para lhe comunicar a situação.

    O jogo de Guiné-Bissau contra o Marrocos nesta quarta-feira, no estádio Príncipe Moulay Abdellah, é válido pela terceira rodada do Grupo I das Eliminatórias. A partida, inicialmente, era para ser realizada em Guiné-Bissau, mas, dadas as más condições do estádio nacional 24 de setembro na cidade de Bissau, a Confederação Africana de Futebol (CAF, na sigla em francês) o transferiu para Rabat.

    Guiné-Bissau lidera o grupo, com quatro pontos em duas rodadas. O Marrocos soma três, mas tem apenas um jogo disputado. Apenas o primeiro colocado de cada chave avança para a terceira fase das Eliminatórias.

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