• Com dois radares meteorológicos, prefeitura terá responsabilidade na não evacuação de áreas

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  • 01/jul 04:01

    Petrópolis, que não tinha nenhum, agora terá dois radares meteorológicos. Um deles, de banda x, comprado pelo governo do Estado, vai ficar junto com as torres do Morin (mas precisa de obras lá no local, porque a estrada de acesso está sempre em petição de miséria). E o outro, vai ser comprado por R$ 7,5 milhões pelo Bradesco naquela ação de improbidade que o banco e o prefeito Bomtempo responderam na justiça. Esse equipamento vai ser uma compensação estabelecida em um acordo. Vamos ver qual será a tecnologia usada, onde vai ficar e se esse e o do estado serão complementares.

    Responsabilidade

    Considerando dois equipamentos de ponta – pelo menos o banda x a gente sabe que prevê a localização de temporais com até quatro horas de antecedência – a prefeitura não vai poder se esquivar da responsabilidade de evacuar áreas de risco alegando imprevisibilidade. Vai precisar investir em um plano neste sentido que seja eficiente.

    Prevenção

    Em um país continental em que os desastres climáticos estão cada vez mais frequentes, o Brasil não tinha colocado em prática a Lei 12.608, de 2012, que previu o Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNDC). Com lançamento em julho, a proposta do projeto é identificar as áreas sujeitas a riscos de desastres no país, propor estratégias e criar um gerenciamento integrado com Estados e municípios. Para especialistas, se já estivesse em prática, o PNDC poderia ter ajudado a diminuir os impactos da tragédia gaúcha, por exemplo. A nossa de 2022 também.

    O DJ Carlinhos comanda as pick-ups na festa “Nos Tempos da Brilhantina”, que o Grupar promove dia 12, a partir das 20h, no Pátio 42, no Bingen. Vai rolar buffet completo e uma atmosfera que promete reviver a magia dos anos 60 e 70. A renda reverte para os projetos da instituição.  Os ingressos podem ser adquiridos pelo WhatsApp (24) 2242-8616 ou diretamente na sede do Gruparj Petrópolis, na Rua Monsenhor Bacelar, 589, no Valparaíso.

    Encruzilhada

    Tá numa sinuca de bico o prefeito Bomtempo. A Câmara de Vereadores aprovou em primeira, e vai passar em segunda, o projeto de lei que garante alternância de representatividade entre sociedade e poder público na presidência do Conselho Municipal de Trânsito e Transportes. De acordo com o texto, do vereador Hingo Hammes, a sociedade civil assume a direção do Conselho sempre no primeiro e no último ano do mandato do poder executivo municipal. Bomtempo, se vetar a lei dá mais uma bola fora.

    Contagem

    Petrópolis está há 1 ano e 54 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

    Passando o recibo

    A prova da irresponsabilidade da gestão das contas públicas com o ICMS a mais, recebido durante quase dois anos, foi escrita e assinada em petição ao Supremo Tribunal Federal. No documento, a prefeitura diz que contratou uma quantidade significativa de despesas, prevendo o dinheiro e, sem ele, não consegue pagá-las. Ou seja, gastou por conta, considerando que o ICMS a mais estava ‘seguro’ por uma liminar e, depois, o pleito da ação foi negado.

    Patrocínios

    Interessante que a prefeitura anunciou que, para a Bauernfest deste ano, conseguiu o  patrocínio da Caixa Econômica Federal, da Embratur, do Governo Federal, da Águas do Imperador e da Secretaria de Turismo do Estado do Rio de Janeiro e que a Império é a fornecedora do chope oficial da festa. Mas quanto foi tudo de patrocínio mesmo? Imaginamos que tenha sido polpudo. Sendo assim, por que não tem a programação prometida nos distritos nem o uso da Praça da Liberdade?

    Falta transparência

    A prefeitura, nesta edição da Bauernfest, tem muitas coisas a explicar, como o montante do patrocínio destes órgãos governamentais e empresas, por que não teve chamamento público para ser a cerveja oficial da festa, quanto está sendo pago para ser esse fornecedor, por que o valor das barracas dentro do Palácio de Cristal não foi divulgado…

    Reta final da Bauernfest, quem ainda não foi (e quem vai retornar) não pode deixar de prestigiar as barracas solidárias. São duas, a primeira logo no acesso, no canto direito e a outro no ‘Moinho’. O lucro delas vai para sete instituições de assistência social que cuidam de crianças e adolescentes da cidade.

    Ué?

    Mesmo alegando penúria financeira ao Supremo Tribunal Federal com a crise do ICMS e anunciando que não tem dinheiro nem para pagar merenda, a prefeitura abriu licitação de R$ 3,3 milhões para operação tapa-buracos, certame no dia 09.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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