• Com custo de quase R$ 1,6 milhão, novo telhado da Câmara já apresenta problemas

  • 05/dez 08:30
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis | Foto: Reprodução/Redes Sociais

    O telhado da Câmara Municipal, que acabou de passar por reformas, já apresentou problemas com as chuvas desta semana. Vídeos que circulam nas redes sociais apontam infiltração em algumas salas, situação que também era vista antes e durante a reforma. As intervenções no telhado do Palácio Amarelo custaram R$ 1.589.749,44, além de cerca de R$ 217,7 mil pagos a uma empresa para gerenciamento e fiscalização.

    Nesta quarta-feira (04), com o andamento das reformas, as sessões retornaram ao plenário do Palácio Amarelo, contando, inclusive com a presença de público. No entanto, ainda estão sendo realizadas de forma híbrida, com vereadores participando de modo remoto. Segundo a Câmara Municipal, as sessões híbridas continuam permitidas até o final de dezembro, conforme estabelecido em portaria.

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    A sessão que marcou reinauguração do plenário Hermogênio Silva contou com a presença de vereadores eleitos e secretários do governo de Rubens Bomtempo. O presidente da Casa, Júnior Coruja (PSD), discursou e disse lembrou as dificuldades enfrentadas antes da reforma. Para ele, a obra é benéfica para o prédio, que também recebe turistas por sua importância histórica.

    “Se Deus quiser, no próximo dia 1º, vamos estar inaugurando também os gabinetes”, informou o vereador.

    A assessoria de comunicação da Câmara informou que o problema da infiltração foi causado pelo entupimento de um cano com folhas e a quantidade de chuva durante a tempestade da última segunda-feira (02). Segundo a nota, a situação já foi resolvida por uma equipe técnica dentro do período de garantia contratual, não havendo custos adicionais.

    Além dos valores gastos diretamente com a reforma do telhado, a Câmara também contratou, por quase R$ 2,5 milhões, uma empresa para cuidar da parte hidráulica e rede de esgoto do Palácio, dentre outras intervenções do tipo. Também há o restauro de pinturas murais, por R$ 56 mil. Pela impossibilidade em usar o prédio em meio às obras, um imóvel foi alugado com contrato de pouco mais de R$ 1 milhão.

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