• Colômbia: Petro lidera apuração de eleição presidencial que caminha para 2º turno

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  • 29/05/2022 19:25
    Por Redação, O Estado de S. Paulo / Estadão

    Após o fechamento das urnas e com 50% da apuração preliminar realizada pelas autoridades eleitorais colombianas, Gustavo Petro lidera com 40,8%. Ele é seguido por Rodolfo Hernández com 28,1% e Federico Gutiérrez com 23,7%. A autoridade eleitoral divulga resultados preliminares com atualizações constantes no domingo, porém, os resultados da contagem de votos – na qual verificam o voto e lhes conferem validade jurídica – serão declarados dias depois.

    Com um discurso contra as elites e a favor dos mais vulneráveis, o esquerdista Petro lidera as pesquisas. Ele se tornaria o primeiro presidente de esquerda da Colômbia se obtivesse 50% mais um dos votos necessários para vencer no primeiro turno. Se ninguém conseguir mais da metade dos votos, um segundo turno será realizado em junho entre os dois mais votados.

    Atrás de Petro nas pesquisas está Hernández, um magnata populista do setor imobiliário que prometeu recompensas financeiras por anúncios sobre funcionários corruptos, e Gutiérrez, um conservador que tentou se distanciar do impopular presidente Iván Duque. É a segunda eleição presidencial desde que o governo assinou um acordo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em 2016, mas o tema não foi central na campanha, que se concentrou em questões como pobreza e corrupção.

    Petro prometeu ajustes significativos na economia, como reforma tributária, bem como mudanças na luta da Colômbia contra cartéis de drogas e outros grupos armados. Seu maior rival durante grande parte da campanha foi Gutiérrez, ex-prefeito de Medellín, que conta com o apoio da maioria dos partidos tradicionais colombianos e baseou sua campanha em uma política de apoio ao setor empresarial para impulsionar a economia.

    Já Hernández, ex-prefeito de Bucaramanga, subiu inesperadamente nas pesquisas na última reta da campanha depois de prometer limpar o país da corrupção e doar seu salário, entre outras medidas. (FONTE: ASSOCIATED PRESS)

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