• Código de Posturas: 17 anos sem revisão do documento

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  • 29/08/2022 02:29

    Em junho completou mais um ano que o Código de Posturas está sendo revisado pela Câmara de Vereadores. O atual processo de revisão começou ainda na legislatura passada, em 2017. No ano passado, a atual composição da Câmara tentou aprovar o documento, que não foi apresentado à sociedade antes. Aí, entidades reclamaram e o processo parou.  São 17 anos sem revisão do código, fundamental porque dita diretrizes da organização urbana e também porque pode atualizar e prever novas multas para quem desobedece a lei e, por exemplo, emporcalha as ruas. Porque quando dói no bolso, as pessoas tomam jeito.

    Desordem de todo lado

    Falando em Código de Posturas, nem mesmo o atual, obsoleto, tem sido cumprindo. O que tem de loja com mercadoria na calçada, calçadas ocupadas por totens de publicidade e às vezes  até mesmo caixa de som não tá no gibi. E isso apenas usando o exemplo de uma atividade, a comercial, e observando apenas a Rua do Imperador e adjacentes.

    Menos, gente!

    Mas, a gente se lembrou do assunto por um motivo inusitado: vereadores que são candidatos a deputado colocaram na lista de suas ‘realizações’, a revisão do Código de Posturas. Mas, como assim se nem votou ainda?


    O professor José Ferrari, especialista no assunto, foi convidado para ministrar o curso de extensão “Como falar em público e fazer apresentações com segurança” promovido pela Unifase. No programa, técnicas de oratória e dicas sobre como ganhar confiança ao falar em público. As aulas serão nos sábados (dias 10,17 e 24 de setembro e 01 e 08 de outubro) ensinando as melhores técnicas para demonstração de projetos, defesas de monografia e palestras.

    Sem transparência

    A transparência também passou longe na publicação das atas dos conselhos municipais. A maioria não é atualizada há meses no Portal da Transparência da Prefeitura. Um dos mais importantes, o da Saúde, só tem um aviso este ano informando que em fevereiro não teve reunião. E só. O do Fundeb tem atas de reuniões até março.  Já o de Segurança Pública nem aviso tem. Está todo em branco, assim como o Conselho Municipal de Proteção e Defesa dos Animais.

    Estrangeiros

    A Embratur e o Ministério do Turismo se reuniram com os conselhos municipal e estadual de turismo do Rio de Janeiro, além da Fecomércio-RJ. Em pauta aumentar ações de divulgação para atrair mais estrangeiros ao Estado. Tomara que Petrópolis esteja alinhada com essa estratégia, afinal, a cidade já recebe uma média de 110 mil estrangeiros por ano e tem potencial para aumentar esse público.

    Contramão

    Realmente virou uma praga: motociclistas trafegando na contramão nas pontes e em ruas mais curtinhas para fazer atalho. Rola aqui na Alencar Lima, naquele de acesso à Irmãos D’Ângelo vindo da Imperatriz, na ponte em frente ao Museu… enfim, por todo lado.

    E o ICMS Verde?

    Uma perguntinha que nossos queridos vereadores deveriam fazer à Prefeitura: Petrópolis, que é o 16º município no Estado a receber mais repasses do ICMS Verde, tem aplicado quanto em preservação com os quase R$ 5 milhões que recebe anualmente?

    A pauta é outra!

    E a Câmara de Vereadores votou uma indicação para que a prefeitura casse o alvará de postos de gasolina que adulterarem combustíveis. E ainda frisou ‘não teve casos’. Ô, gente, mas já teve sim.  Porém, sobre preços abusivos e iguais, os vereadores não falaram nada, não.

    Aqui, pedido de leitor é uma ordem e a gente recebeu um apelo dos moradores da Rua Alice Hervê, no Bingen. A via é estreita e coalhada de empresas cujos funcionários vão de carro e estacionam nos locais proibidos. Já é difícil para os carros transitarem na via com um dos lados ocupados por veículo e quando passa ônibus e caminhão é um Deus nos acuda.

    Ainda o aterro de Pedro do Rio

    “Já estava assim quando cheguei”. A tradicional frase proferida no serviço público não vai poder ser usada por Bomtempo/ Mustrangi no caso do aterro sanitário de Pedro do Rio, saturado, mas que vira e mexe é usado como depósito de entulho.  O aterro foi iniciativa de Leandro Sampaio, em 1997, com estimativa de vida útil de 20 anos.  Ou seja, já se sabia que em 2017, precisava parar de funcionar.  E entre 2000 e 2016 governaram Bomtempo e Mustrangi, mas ninguém providenciou um novo local.  A gestão de Bernardo Rossi contratou, em 2017, um aterro particular em Três Rios e resolveu a parte do lixo doméstico, mas o entulho ainda não teve uma solução. 

    Apelo

    Um recado do coração da ala fashion dos Partisans: “queridos candidatos que estão gravando vídeos e tirando fotos de camiseta com blazer: parem pelo amor de Deus”.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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