Cleber na Fluminense
Na última segunda-feira compareci à posse do amigo Cleber Francisco Alves, marcante personalidade petropolitana, na titularidade da cadeira nº 12, patronímica de Carlos de Lacerda , na Academia Fluminense de Letras, integrando uma grande caravana de petropolitanos que lá estiveram para o abraço ao ilustre amigo.
Fomos recepcionados pelo presidente daquele Casa Literária, Dr. Waldemir de Bragança, ilustre personalidade da cultura e da política fluminense, uma das grandes reservas morais e intelectuais da Velha Província, que conduziu a solenidade com firmeza e elegância.
Em momentos de turbulência nacional gerados pelo mau comportamento da politicagem reinante, motivadora do caos absoluto no qual naufragamos a cada dia, quando a esperança de novos tempos é anseio e quase desesperança, é bom ver um jovem, como o Cleber, salpicando de amor, dignidade e santa luta sua vida deitada ao servir à sociedade. Não por força apenas de sua missão profissional – defensor público – porém, sobretudo, pela sua formação de moral cristã-católica, sua cultura extraordinária a serviço dos semelhantes e o toque de humildade, herança de sua juventude bem direcionada e sob conquistas meritórias de santo orgulho tanto pessoal como para seus admiradores e amigos.
Experimentei uma alegria imensa quando, no momento magno da solenidade de posse, a mãe de Cleber foi chamada para a sagração acadêmica, o que me reenviou aos meus dias de jovem, quando, aos 34 anos completos, ingressei na Academia Petropolitana de Letras, na cadeira nº 33, patronímica de Oswaldo Cruz, e na plateia, minha mãe acompanhava a cerimônia e também foi chamada para a celebração final do feito. Como ele, também no plenário, esposa e filhas. Que mágico instante para nós, irmãos da cultura.
Personagem do bem, lutador diuturno, capacidade intelectual bem forjada através dos laços familiares dignos, Cleber é exemplo do cidadão consciente que toda a sociedade brasileira espera ver no comando responsável dos destinos nacionais.
Ao confrade Cleber Francisco Alves, que está comigo no quadro acadêmico da nossa Academia Petropolitana de Letras, a renovação que faço pública, da admiração e apreço que lhe devoto, esperando vê-lo e festejá-lo, ainda, em conquistas futuras que virão para honra e glória de nossa querida Petrópolis.