• Ciro: serei o presidente da educação e que cuidará do bolso da família pobre

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 28/08/2022 22:14
    Por Sofia Aguiar, Eduardo Gayer, Iander Porcella e Bruno Luiz / Estadão

    O candidato do PDT à presidência da República, Ciro Gomes, defendeu em debate da Band, neste domingo (28), que, caso eleito, será o presidente da educação e o que vai cuidar do bolso da família pobre brasileira. A resposta foi em relação à pergunta feita por Felipe D’Ávila (Novo).

    Utilizando novamente o exemplo do Ceará, Estado que governou, como bandeira para educação, ele disse que, com o mesmo dinheiro que já é aplicado, a educação pode melhorar. “Essa é a primeira grande questão, mudar o padrão de educação para oferecer uma pedagogia do mundo digital, do mundo do conhecimento”, defendeu.

    A segunda questão, segundo ele, é o financiamento. “O Brasil gasta per capita muito menos do que a Europa gasta, Estados Unidos gastam, e nós hoje estamos obrigados a competir com eles. Eu serei o presidente da educação e aquele que vai cuidar do bolso da família pobre brasileira”, declarou.

    Para Ciro, é preciso também motivar e treinar o professor para que se possa fazer uma “pedagogia emancipadora”, com estímulo à autonomia intelectual dos alunos. “Nós precisamos entender que sem remuneração decente, sem financiamento decente, nós não vamos isso tudo não vai acontecer. O piso salarial do magistério brasileiro, comparado ao mundo, é de encher de vergonha”. O candidato defendeu ainda o estabelecimento da pedagogia em tempo integral.

    No fim da resposta, Ciro também fez um aceno aos governos do PT. “O Lula acaba de falar aí de milhões de estudantes que foram para o ensino universitário, é verdade. O Brasil tem hoje 18, de cada 100 garotos de 18 a 25 anos, no ensino superior, a Colômbia tem 42. E quando nós vamos olhar que tipo de escola, passaram no governo do PT, do Lula, R$ 40 bilhões para empresários privados, deixando um garoto endividando no começo da vida com uma conta de R$ 110 a R$ 150 mil no Fies. Isso é uma coisa absolutamente chocante, isso não é educação”.

    Últimas