• Cinomose atinge milhares de cães em todo o país

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  • 28/10/2015 12:00

    Os donos de animais de estimação sabem que a responsabilidade com seu pet é grande. A preocupação não se restringe apenas com os cuidados veterinários, mas também com a higiene, a alimentação e, principalmente, a prevenção de doenças. A vacinação é uma forma de evitar que o bichinho seja afetado por alguma patologia grave. A exemplo disso, pode-se citar a cinomose.

    Essa doença é extremamente contagiosa e atinge principalmente cães, além de furões e outros animais silvestres. Os "surtos" de cinomose costumam ser esporádicos, mas algumas pesquisas revelam que cada vez mais o números de casos aumenta, em todo o país. O contágio do vírus se dá por meio do contato direto com outros animais já infectados ou pelas vias aéreas quando respiram o ar já contaminado, e também pelas secreções oculares, nasais, orais ou fezes, sendo que a principal fonte de transmissão é por meio de espirros.

    Os cães mais afetados são os filhotes (de três a seis meses de vida) e os idosos. Por ser uma doença muito grave, pode levar o animal a óbito rapidamente. A taxa de mortalidade chega a 85%, pois o vírus é resistente, podendo sobreviver em ambientes secos e frios e, em menor tempo, em locais quentes e úmidos. Após o contágio, alguns animais não apresentam sintomas, disseminando a doença sem que seja notado. 

    Porém, na maioria dos casos, os sintomas mais comuns apresentados são: perda de apetite, corrimento ocular e nasal, diarréia, vômito, sintomas nervosos (tiques nervosos, convulsões e paralisias), dificuldade de respirar e febre. Quando a doença atinge o sistema nervoso, apresentando espasmos musculares ou paralisia, é sinal que o animal está na pior fase da cinomose. E de acordo com o estado imunológico do animal como um todo, ele pode vir a óbito. 

    Infelizmente não existe um tratamento específico para essa doença. Os cães já contaminados dependem do próprio organismo para sobreviver e combater a doença. O que o proprietário pode fazer é usar medicamentos para o controle dos sintomas, manter o animal em um ambiente limpo, com temperatura agradável e alimentação correta, de acordo com as indicações do veterinário.

    O diagnóstico é feito durante um exame clínico e por meio de análises laboratoriais. Vale ressaltar que não existe medicamento para eliminar o vírus dos cães doentes. A vacinacão e a prevencão do contato com animais infectados com cinomose são as melhores formas de proteção. Os cães devem ser vacinados com seis meses de idade e os filhotes precisam receber três doses da vacina na primeira fase da vida. Posteriormente, os cães devem receber uma dose anualmente.

    É importante destacar que a prevenção, por meio da vacinação, ajuda a evitar o contágio de outras doenças, tão graves quanto a cinomose. Além disso, evite levar seu cão para rua ou outros locais sem que ele seja vacinado antes. Outra informação relevante é que a cinomose não é contagiosa para humanos e outros animais.

    Os cães que sobrevivem a doença geralmente ficam com sequelas, como espasmos musculares ou dificuldade de andar. Nesses casos, o tratamento com acupuntura pode ser um grande aliado para melhorar as sequelas.


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