• Cine PE abre edição com ‘Grande Sertão’ e tributo a Tânia Alves

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  • 08/jun 07:01
    Por Luiz Zanin Oricchio, especial para o Estadão / Estadão

    Começou na noite de quinta, 6, o Cine PE, com a exibição de Grande Sertão, de Guel Arraes. O festival pernambucano foi criado em 1997 e está em sua 28ª edição.

    A abertura foi grandiosa, com o Cinema do Teatro do Parque lotado para assistir à saga de Riobaldo (Caio Blat) e Diadorim (Luisa Arraes) na adaptação da obra-prima de João Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas.

    A governadora do Estado, Raquel Lyra, e o prefeito da cidade, João Campos, subiram ao palco para prestar tributo à homenageada do ano, a atriz Tânia Alves (de Paraíba, Mulher Macho, entre outros filmes). Tânia recebeu a estatueta (Calunga) das mãos do Maestro Spok.

    Em presença do elenco e da equipe, Grande Sertão foi muito aplaudido pelo público. Em entrevista no festival, Guel Arraes respondeu à recorrente pergunta sobre influências. São várias, segundo ele, do cinema oriental a Baz Luhrmann. Mas destacou uma em particular: Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha, esse clássico do Cinema Novo. Guel Arraes vê em Glauber uma influência rosiana e, dessa forma, os filmes confluiriam, a uma distância de quase 60 anos – Deus e o Diabo foi produzido em 1964.

    A mostra competitiva teve início na noite de sexta, 7, com a exibição do documentário Geografia Afetiva, de Mari Moraga, e a ficção No Caminho Encontrei o Vento, de Antonio Fargoni.

    As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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