Cinco escolas estaduais suspendem atividades após infecções pelo coronavírus
Cinco escolas estaduais de São Paulo suspenderam atividades após infecções pelo coronavírus. Os alunos que estudam nessas unidades continuam tendo aulas online. O número foi informado por e-mail pela Secretaria Estadual da Educação nesta terça-feira, 23. A coletiva de imprensa prometida para divulgar os registros da covid-19 nas escolas não foi realizada.
O número de infecções registrado entre alunos e funcionários de escolas estaduais na segunda semana de aulas também não foi informado. A Seduc comunicou apenas que, de 14 a 20 de fevereiro, “cinco escolas suspenderam as atividades temporariamente”. Segundo a pasta, a interrupção temporária das atividades escolares presenciais é determinada pelas autoridades sanitárias.
“Ressalta-se que se trata de uma medida importante para isolar casos e garantir a não transmissão da covid-19 na comunidade escolar, a fim de que após investigação dos casos e tomadas as medidas necessárias, estudantes e profissionais da educação possam retornar com segurança.”
As aulas presenciais nas escolas estaduais foram retomadas no dia 8 de fevereiro. Na primeira semana de aulas, nove escolas estaduais de São Paulo interromperam as atividades presenciais temporariamente. De 7 a 13 de fevereiro, foram registrados 77 casos de covid-19 entre alunos e funcionários.
Na semana passada, o secretário de Educação, Rossieli Soares, havia informado que o balanço sobre infecções na comunidade escolar seria apresentado semanalmente, às terças-feiras. Hoje, contudo, a pasta informou que a equipe estaria mobilizada na elaboração de um painel de monitoramento para que as escolas possam acompanhar o impacto da pandemia localmente.
“A partir da semana que vem, com a plena operação do sistema de Business Intelligence, a Secretaria de Educação passará a compartilhar novamente as informações do Simed, em coletiva cuja data e horário serão informados por esta assessoria.”
A volta às aulas na rede estadual, em meio à segunda onda da pandemia, sofre resistência de professores, que anunciaram greve. Em registro independente, a Apeoesp, sindicato dos docentes, contabiliza 917 infecções nas escolas estaduais.