• Cidades investem em novos equipamentos turísticos

  • 06/abr 04:06

    Teresópolis, com um investimento modesto, vai de Borboletário, estrutura que a prefeitura retomou de uma ONG e passou a gerir com reinauguração neste final de semana. Foi construído com recursos do Fundo Municipal de Proteção ao Meio Ambiente e instalado no Horto Municipal, no bairro Carlos Guinle. Já Maricá, rica, anunciou  a compra de 10 projetos inéditos de Oscar Niemeyer para potencializar o turismo arquitetônico e cultural da cidade. Vai gastar R$ 74 milhões.

    O inusitado

    Casemiro de Abreu, cidade pequena a 135 quilômetros do Rio, também está dando seu jeito de investir em turismo. Focou no universo alienígena para o público que é fascinado pela vida fora da terra e curte ETs e Objetos Voadores não Identificados, com o seu Ovnis Park. A proposta foi anunciada este mês pela prefeitura e entregue pela empresária Marlene Mattos.

    Outra realidade

    Com outros exemplos já conhecidos, tem Areal investindo na uva e Miguel Pereira, com seu Parque dos Dinossauros e outras atrações. E a gente, por exemplo, não tem uma novidade que seja incentivada pela prefeitura a não ser os eventos já conhecidos e tocados pela iniciativa privada. O projeto de Niemeyer para o Parque da Ipiranga (questionado por ambientalistas inclusive, requer R$ 111 milhões para sair do papel. E não deve rolar. Pelo uso do Parque de Exposições, em Itaipava, pela Águas do Imperador para uma Estação de Tratamento de Esgoto, a concessionária pagou R$ 8 milhões. Havia a promessa de usar pelo menos R$ 2 milhões no parque, mas ficou por isso mesmo.

    O Borboletário de Teresópolis, localizado no Horto Municipal Carlos Guinle, é um exemplo de investimento simples e eficiente para o turismo local. Além de atrair visitantes, o espaço promove conscientização ambiental e valoriza o contato com a natureza, iniciativa de grande impacto com baixo custo.

    Socorro!

    Pessoal  da Rua Vereador Décio Nicolau, no Quitandinha, pediu socorro pra gente. Mesmo tendo sido batizada com nome de um parlamentar, a via em questão não recebe atenção. Tem um ano que a rua desmoronou, caiu um poste e o acesso dos moradores ficou estreito. Nada foi feito, mas o carnê do IPTU chegou com reajuste.

    Acorda, gente!

    Como dorme no ponto o governo do Estado, não? Está repassando anualmente R$ 70 milhões para dois hospitais públicos e mais o Santa Teresa em seus atendimentos pelo SUS. Serão R$ 4 milhões mensais para o Alcides Carneiro, R$ 464 mil para o Nelson de Sá Earp e R$ 1,2 milhão para o Santa Teresa.  É uma verba considerável que só foi mencionada durante uma audiência na 4ª Vara Cível. Não era o caso de o governador ter tornado público pessoalmente?

    Desordem e drogas

    E o vereador Octávio Sampaio, disse que é confortável a posição de Petrópolis, como a mais segura do Estado, mas que há problemas com os casos de desordem pública como aquela baderna em praças e ruas, além  do uso de drogas. Sampaio disse que um coronel da Polícia Militar afirmou para ele nunca ter visto nem mesmo na comunidade da Maré, no Rio, a comercialização aberta de grandes quantidades de drogas como ocorre em Petrópolis. Como presidente da Comissão de Segurança da Câmara, anunciou que vai convocar uma reunião com as forças de segurança e colocar as duas questões em pauta.

    O Teatro Imperial inicia uma nova fase para a música em Petrópolis. No próximo dia 14 de abril, às 19h30, acontece o primeiro ensaio aberto da recém-criada Orquestra Teatro Imperial, formada em novembro de 2024. Sob a batuta dos maestros Felipe Galdino e Raphael Muniz, o evento promete proporcionar uma experiência única ao público, permitindo acompanhar de perto o trabalho dos músicos enquanto exploram um repertório diversificado.

    Ué? Mas já?

    O presidente da Câmara de Vereadores, Junior Coruja, surpreendeu em um discurso com críticas ao amigo Hingo Hammes e a secretários de governo. Disse que sempre respeitou os três primeiros meses de novos governos que ainda estão se adaptando, mas o caldo entornou. “Alguns secretários e assessores demonstram mais interesse na eleição de 2028 do que em suas responsabilidades atuais. Muitos, foram candidatos na última eleição, não se elegeram e, agora, ocupam cargos no governo, mas parecem estar mais focados em visitas a comunidades como se ainda estivessem em campanha, ao invés de trabalharem efetivamente”, disse Coruja.

    Só três meses

    E Junior Coruja ainda citou nomes. “Se há tanto tempo livre para passeios e fotografias, isso pode indicar que as funções não estão sendo desempenhadas de maneira adequada”. Usando um exemplo recente, disse que os secretários de Defesa Civil e de Esportes, “estavam  um dia em Araras tirando fotos, enquanto problemas urgentes, como a manutenção da quadra do Parque de Exposição, continuavam sem solução”. Bem que a gente sempre avisa que a lua de mel dura só três meses.

    Contagem

    Petrópolis está há 1 ano e 325 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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