• Cidade intransitável: em diversos pontos ruas estão interditadas por barreiras e carros

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  • 16/02/2022 11:49
    Por Vinícius Ferreira

    O cenário é de muita destruição. A chuva levou vidas e suas consequências ainda impedem, nesta quarta-feira (16), que haja locomoção, especialmente no primeiro distrito. Há neste momento muita dificuldade no trabalho das equipes de resgate do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Polícia Militar e Exército, além das secretarias de serviço público da Prefeitura. Em diversos pontos há carros e lama. Na rua Washington Luiz (um dos principais acessos à rua do Imperador) uma barreira próximo à estação de tratamento de esgoto impede a passagem. Mais a frente, outro ponto de deslizamento e um trecho da via que cedeu com a força da água.

    O acesso ao bairro Alto da Serra, talvez o mais castigado pelo temporal, é o mais precário. Um dos caminhos é a rua Santos Dumont que, a exemplo da Washington Luiz, foi “descalçada” com a força da enxurrada. Placas enormes de asfalto e paralelepípedos, além de lama, vegetação e carros destruídos impedem a passagem. No outro acesso ao bairro, pela rua Teresa (principal polo do setor têxtil), são vários os pontos de deslizamentos que impedem a passagem de carros e até mesmo motos.

    Um deles é o acesso à rua 24 de Maio, onde ocorreram vários deslizamentos de terra, que desceram rua abaixo carregando carros e destroços. Mais à frente, há deslizamentos na altura do Shopping 608, onde a lama obstruiu a rua. Em outro ponto, na altura do número 1.114, casas foram carregadas pelo deslizamento e tomaram a rua ao lado de um posto de combustíveis. Já no trecho que fica em frente ao Hiper Shopping foram dois os deslizamentos. Um deles passou por dentro de uma academia que fica ao lado da agência da Caixa Econômica Federal. O outro, logo ao lado, varreu uma vila cujo acesso fica ao lado de uma igreja.

    Na rua Chile, uma barreira veio de uma área onde fica um conjunto habitacional, arrastando carros e obstruindo a rua. Houve ainda deslizamentos em alguns pontos da praça Pasteur, da rua Conde D’Eu, da Castelânea. A rua Olavo Bilac, até o período da manhã, ainda contava com muita lama e água empoçada. Um cenário muito parecido com o que aconteceu na rua Coronel Veiga, onde carros ainda foram arrastados pela força das águas para dentro do rio Quitandinha.

    Há ainda deslizamentos que inviabilizaram a passagem em trechos da Estrada da Saudade, da rua Silva Jardim (Centro), no acesso da UPA (Centro), na rua Marquês de Paraná (um dos acessos do Valparaíso à rua Coronel Veiga, ao lado da Volkswagen). Na Avenida Portugal, no Valparaíso, uma grande barreira interditou dois trechos no ponto conhecido como curva da Batata James (onde funcionava, no passado, a fábrica do alimento). Casas foram atingidas na localidade, impedindo um dos acessos ao bairro Quitandinha, que permite que carros cheguem à avenida Getúlio Vargas.

    Dificuldade também nos distritos

    Nos distritos, a chuva não foi tão intensa e longa, mas como às águas dos rios Palatino e Quitandinha se juntam ao rio Piabanha, todo o volume que choveu no Alto da Serra, Quitandinha e Centro Histórico foi desaguando em direção à Correas, Nogueira e Itaipava. A água chegou a tomar as vias em diferentes pontos, deixando nesta quarta-feira um rastro de lama e carros.

    Um dos pontos foi a avenida Barão do Rio Branco, bem em frente à unidade do 15º Grupamento do Corpo de Bombeiros. Em outro ponto, já na estrada União e Indústria (na localidade conhecida como Piquenique) , a represa antiga não deu vazão para a água que tomou a pista. Também foi assim no acesso ao bairro Jardim Salvador, no trecho do Terminal Correas, dos conjuntos residenciais do Prado. Na Ponte de Correas, árvores, lama e carros tomaram. A força da enxurrada também causou alagamentos em Nogueira

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