• Chuvas moderadas deixam 51 mil clientes sem luz em SP, atualiza Enel

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  • 19/out 21:29
    Por Aramis Merki II / Estadão

    Por conta das chuvas da manhã deste sábado, 111.519 imóveis estavam sem energia elétrica na capital paulista por volta das 14 horas, de acordo com a concessionária Enel. As zonas sul e oeste, mais especificamente os bairros como Pinheiros, Vila Andrade, Jabaquara e Santo Amaro, foram os mais afetados. No início da noite, o total de clientes sem luz caiu para 51 mil imóveis e se concentravam em Itapecerica e Cotia, na Região Metropolitana, ainda de acordo com concessionária.

    A empresa informou que suas equipes estão atendendo 700 ocorrências por falta de energia na Região Metropolitana.

    A companhia esteve com um contingente de 2,4 mil profissionais mobilizados para a atuação nos casos de falta de energia neste sábado.

    Na sexta-feira, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, encaminhou um ofício à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para que a Enel Distribuição São Paulo mobilizasse equipes para os eventos climáticos entre os dias 18 e 20 de outubro.

    O documento cita a necessidade de “acionamento da contingência ao enfrentamento de situação que eventualmente enseje a interrupção de energia”.

    Os pedidos foram realizados depois que um apagão que atingiu a cidade após o temporal de sexta-feira, 11, quando mais de 3 milhões de imóveis ficaram sem luz.

    O restabelecimento total demorou dias e a empresa voltou a ser alvo de queixas de clientes e autoridades.

    O tema ocupou ganhando parte das discussões na campanha eleitoral à Prefeitura de São Paulo.

    A extensão do problema e a demora na reação levaram o governo federal a abrir um processo disciplinar contra a empresa italiana, o que eventualmente pode levar à perda de concessão.

    A empresa diz não ver requisitos para isso, uma vez que afirma cumprir os requisitos contratuais.

    Conforme o Estadão mostrou, o tempo de reação da Enel em dias críticos piorou e os investimentos caíram.

    A empresa transferiu a concessão em Goiás no fim de 2022 após ser praticamente “expulsa” pelo governo estadual, motivado por uma série de falhas de fornecimento.

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