• Chuva e ventos de até 100 km/h deixam rastro de destruição e mortes na África

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  • 18/03/2019 18:24

    Ventos de 100 quilômetros por hora, chuvas intensas e trovões atingiram Moçabique, Malawi e Zimbábue, no Continente Africano. Em Moçambique, aldeias inteiras desapareceram. Pelos últimos dados, 84 pessoas morreram no país. O governo, no entanto, estima que o número pode chegar a mil vítimas fatais.

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    Só na Beira, cidade de Moçambique, estão confirmados 68 mortos e mais de 1.300 feridos. Cinco mil pessoas foram afetadas pelo furacão Idai, que atingiu o centro do país, antes de seguir para o vizinho Zimbábue, onde havia registro de 89 pessoas mortas.

    O presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, disse que o país enfrenta uma tragédia de escala “gigantesca”. “Mais de 100 mil pessoas correm risco de vida. Nós vimos corpos na água. É um verdadeiro desastre humanitário”, lamentou Nyusi, acrescentando que “a prioridade agora é salvar vidas e já hoje [segunda-feira] foi possível salvar mais de 400 pessoas das zonas inundadas”.

    Imagens aéreas difundidas pela organização Mission Aviation Fellowship mostravam esta segunda-feira dezenas de pessoas que procuraram refúgio nos topos de edifícios completamente cercados pela água.

    A cidade de Beira, com uma população de mais de meio milhão de pessoas, registrou 90% de destruição, de acordo com a Cruz Vermelha. 

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