• Chuva e ocorrências afastam turistas

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  • 22/01/2016 11:00

    A chuva que atinge a cidade há uma semana, provocando deslizamentos e alagamentos, prejudica diretamente diversos setores que movimentam a economia. Um deles, o comércio, já vem enfrentando queda nas vendas desde o ano passado devido à crise. Outro setor é o turismo. Com a repercussão do número de ocorrências, parte dos turistas cancelou as reservas para o próximo fim de semana. Pontos turísticos também registraram queda no número de visitantes. No Museu Imperial, a redução foi de 8,6%. Segundo informações da instituição, do dia 2 a 19 de janeiro do ano passado foram 28.019 visitantes. Já no mesmo período deste ano foram 24.115. Segundo Marcelo Fiorini, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Petrópolis, a realidade é que muitas sacoleiras, por exemplo, deixam de vir para a cidade neste momento. A situação do comércio, que já foi agravada ao longo de todo o ano passado por causa da crise econômica que o país enfrenta fica ainda mais crítica por causa do mau tempo. Fiorini ressaltou que houve queda acentuada das vendas, embora ainda não seja possível calcular. Ao todo, a cidade conta com cerca de quatro mil estabelecimentos. Parte das lojas estão localizadas nos Polos de Moda, da Rua Teresa e do Bingen. Para Fiorini, a disseminação de fotos antigas de tragédias passadas, como a de 2011, acaba levando ainda mais medo para as pessoas, assim como a medida do prefeito, que decretou na quarta-feira situação de emergência. “Esta medida é muito negativa para a cidade, acaba repercutindo negativamente em vários setores, mas principalmente no comércio”, disse. Para ele, é preciso reforçar que o Centro Histórico, as lojas e os pontos turísticos estão funcionando normalmente e têm condição de receber as pessoas com segurança. “Em uma época em que, normalmente, recebemos muitos turistas e visitantes, estamos coma cidade vazia”, destacou. Durante a Reunião do Comitê de Ações Emergenciais, o prefeito Rubens Bomtempo destacou que a decisão de decretar estado de emergência foi tomada tendo como base, principalmente, a situação dos distritos: Itaipava, Pedro do Rio e Posse, que foram mais afetados, deixando desabrigados e obstruindo vias de acesso.Ao todo, ele informou que ainda existem 500 barreiras, entre pequenas e grandes que precisam ser retiradas. Além disso, destacou que são mais de 580 ocorrências e 273 desalojados. A situação de emergência ajuda a agilizar os processos para que sejam dadas respostas mais rápidas à população. 



    Visitantes cancelam reservas em hotéis da cidade 


    No mês de janeiro, a cidade recebe, normalmente, muitos visitantes que estão de férias e aproveitam o período para conhecer os Polos de Moda e os pontos turísticos. Porém, a incidência das chuvas contínuas e os registros de ocorrências fizeram com que parte deles cancelasse as reservas. Segundo Germano Valente, presidente do Conselho Municipal de Turismo (Comtur) e do Sindicato dos Hotéis e Restaurantes, as desistências foram para o último fim de semana (dias 16 e 17) e para o próximo (23 e 24). Para o período do carnaval, as reservas foram mantidas.

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