• Chuva ajuda bombeiros a debelarem incêndio florestal no Castelinho

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 15/06/2020 17:42

    A chuva que começou na madrugada desta segunda-feira (15), ajudou o Corpo de Bombeiros a debelar o incêndio florestal no Castelinho, no Morin. A queimada começou na manhã de sábado (13) e aproximadamente 190 mil metros quadrados de mata foram destruídos. Além dos bombeiros, equipes de guardas-parques do ICMBio também ajudaram no combate às chamas.

    “Já tínhamos nos programado a usar o helicótero para apagar os focos em locais onde as equipes por terra não estavam conseguindo chegar. Mas o tempo ajudou e não foi necessário o uso da aeronave”, disse o comandate do 15º Grupamento do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Gil Kempers.

    Este foi o primeiro grande incêndio florestal do ano, segundo o tenente-coronel. Para ele, há fortes indícios de que a queimada foi causada pela ação humana. “A trilha está bem destruída, ou seja, há uma movimentação grande de pessoas  por lá mesmo neste momento de pandemia do Covid-19, onde deveria haver o isolamento social. Encontramos também rastros de fogueira e no sábado quando estávamos no combate as chamas havia pessoas acampadas que tivemos que retirar”, comentou Gil Kempers.

    Leia também: Estiagem acende o alerta para o aumento dos casos de queimadas

    De acordo com dados do Corpo de Bombeiros, houve um aumento de quase 80% na quantidade de atendimentos as queimadas em um ano. Em 2018, foram registrados 187 incêndios florestais em toda a cidade. No ano passado, este número passou para 335. A preocupação dos bombeiros é com este período de estiagem quando aumentam os incêndios florestais.

    “Incêndios florestais além de afetarem a fauna e a flora deixam o solo empobrecido e mais suscetíveis a escorregamentos. Na nossa região isso é muito preocupante”, ressaltou o comandante, que também alerta que promover queimadas é crime previsto em lei, com pena de um ano a quatro anos de reclusão, além de multa.

    Últimas