
Chiques na aparência e na essência
Existem pessoas preocupadas em ser chiques. Outros são dotados dessa qualidade e não se apercebem. Conheço algumas do convívio diário e outras a povoarem a memória porque já alçaram voos aos páramos celestiais. Quisera nomeá-las em sua totalidade, mas prosseguirei quando se fizer oportunidade e com escopo ao prescrito no Livro do Eclesiastes, capítulo 3, 1-8.
A elegância se sobrepõe ao traje por mais exuberante seja.
Citarei “exempli gratia” Eudóxia Teixeira, querida e admirada pelo então menino lá na Fazenda Monte Alegre, em Hermogênio Silva, ela, junto às filhas Rose Heleni e Teresinha deixavam fluir a beleza e o talento, tendo sido consideradas experts na arte da tapeçaria e crochê, reconhecidas, além fronteiras por celebridades do cenário internacional. Os casais Maria Guilhermina e Carlos Alberto Valentim e Hatsume Nakayama só para tênue mostra e, também, Djanira Evangélio, pioneira da culinária petropolitana. Superou as três cirurgias oncológicas e duas oftalmológicas. Mesmo vencida pela deficiência visual, portava-se com dignidade a nos deixar perplexos ante a bravura e a coragem dessa guerreira. O estrelato veio à luz graças ao jornalista Célio Thomaz, homem brilhante no jornalismo por seu estilo próprio considerado o Hibrahim Sued petropolitano, portanto, chiques no desempenho de suas funções.
As professoras Geny e Alice Maria Zillig Gac, Sebastiana do Carmo, Norma Fontes de Oliveira, Socorro Caitano Feliciano, Plácido e Maria Pia Rocha Miranda, Otilinha e Josival Barreto, pais da não menos querida Josília Fassbender Barreto Nascimento, Cibele Jordan, Maria Helena Machado, Kycia Maria Rodrigues do Ó, Maria Alcilene Pacheco, Andréa, Léa e Miguel Pachá, Denise, Luiz Carlos Binato de Castro e Maria Daniela, o jornalista Vinícius Fernandes, Joana e Aloisio Maria Teixeira Filho, Paulo César dos Santos, Victor Carneiro, Cléa Sies, Kátia Chalita, Gene Amado, Maria José Teixeira de Oliveira e Valdete Neves brilham e encandecem todos nós.
Jaqueline Gomes e seu amado Robson, Sueli e J. Aloísio Karl merecem relevo pela distinção e sobriedade de ambos. Os advogados Célio Barbosa, Célio Thomaz Jr., Felipe Willcox Turl e Lilia e José Afonso Barenco de Guedes Vaz, sobressaem sem alardes. Mas o que conta mesmo é a postura profissional, a conduta irrepreensível e as belas almas.
Admiro as musas da poesia Carmen Felicetti, Christiane Michelin, a bailarina Jane Ferraudy, a escritora e jornalista Andréa Lopes, Carolina Freitas, as historiadoras Maria de Fátima Moraes Argon da Matta e Elizabeth Maller, Eliane Zanatta, a cirurgião dentista Maria Angélica Ramalho de Souza, a serventuária de justiça Áurea Celeste dos Santos Graça, a intelectual Ângela Pedrinho e a Assistente Social Rachel Oliveira, João Ricardo Quadros Soares, Herbert Cohn, Aurélia e Maurício Aliman, Geny Paiva Ferrari e sua irmã Luísa, o escritor Lúcio Gil, a esposa Clara, o filho Caio e a mãe Vera exalam suave perfume onde transitam.
Isabela e Luiz Felipe Miranda de Medeiros Francisco deixam um rastro de luz onde passam; as filhas Letícia, Beatriz e Carolina são belas e suaves, iguais encômios aos amigos Maria Helena e Aloysio Silva Corrêa da Veiga, bem assim ao caríssimo Carlos Alberto Machado, Felisberto Ribeiro Monteiro Netto, Wagner Cinelli de Paula Freitas, Francisco Marcos Rohling, Cristiane e Cláudio Luis Braga Dell’Orto, Nicinha e Fernando Augusto Magno (in memoriam).
A elegância independe do espaço físico, ultrapassa o oceano, singra os mares, a exemplos do mano Joaquim José de Sousa Dinis e sua esposa Clara, ele ministro do STJ jubilado e ela renomada professora, Madalena, a mãe Maria Fernanda, lá do céu nos acena e, o anjo bom que se chama Olinda Lopes Oliveira e o esposo Manuel são presentes da Virgem de Fátima assim na terra como no céu.
O advogado Diego Mascheroni Werneck Carbonelli e sua avó, a Professora Ângela Mascheroni Werneck viúva do professor Carlos Alberto Werneck, de quem fui aluno, são nomes em grande estilo.
Meus pais Eliza e Waldemiro Rodrigues da Costa, Celina e Calixto Barbosa, Maria Eugênia Gomes, Titina Leão, Júlia, Juliana e Marcelo Schaefer, Santina Vilella de Andrade Sêmola, Maria Mafalda Leão Carauta de Souza, Ana Maria Rattes, Suely Ferreira, Alice Carvalho Vieira, Dorothy Montenegro Lage, Maria Aparecida Sette Marinho e Alédio Vieira Braga, são nomes jamais ausentes da lista de celebridades elegantes e benquerer.
Marilu Cruzick Maciel, Alice Carvalho Vieira e a modista Therezinha Côrtes eram elegantes sob todos os prismas. As conterrâneas Rosângela Ribas é virtuosa. Cinara Jorge escolheu a mim seu Dindo e dela orgulho-me por ser uma das maiores expressões da pesquisa histórica trirriense, escritora renomada, bela e culta, digna das maiores exaltações.
O Vereador Paulo Igor jamais será esquecido e os Deputados Hugo Leal e Bernardo Rossi e Mauro Peralta, são homens chiques e no mesmo plano destaco a elegância de Márcio Arruda em sua fidelidade aos amigos.
Os Casais Wanda e Donato D´Ângelo e Milton e Marilu deram dignidade onde apresentavam-se.
Linda Albuquerque desde a juventude é sucesso como modelo e charme, até à presente figura em listas das mais elegantes e queridas e, seu marido o bom amigo Coronel Ivo prestaram relevantes serviços em favor das Obras Sociais da Imperial Cidade e cercanias.
Cleusa e Alessandra Rodrigues do Amaral saem às ruas em favor do próximo, são principalmente almas franciscanas e defensoras dos animais e da ecologia, além do bom gosto “Classe AA”, assim como a gentileza de Ricardo Wagner Rodrigues do Amaral da gerência CEF, bem assim, o carinho e a dedicação das funcionárias Mónica Sá, Andréa e Lívia da agência Estilo do Banco do Brasil, em Petrópolis, aos quais disse mais de uma vez que eles não exercem apenas uma função, mas vivem um apostolado diário.
Renan Sousa Campos, Ângela e Hélio Oliveira, Carmen e Enrico Mathievich, Ronaldo Rego, Beatriz e Sylvio Adalberto, Shirley e Joaquim Eloy Duarte dos Santos, Marta Lage e Ataualpa Antônio Pereira Filho, Cláudio Gomide, Aguinaldo Silva, Christiane Torloni e Monah Delacy, o radialista e cerimonialista Jorge Luiz, Ana Luzia Costa, Maria Clarice Massi Póvoa, José Luiz Castro Júnior, Lenir Basso, Andréa Maria Barbosa da Costa Carvalho traduzem o ser e o amar.
Dona Regina Haddad, Titina Leão, Vitorino e Santina Vilella de Andrade Sêmola e Mona Magamez eram sinônimo de benemerência e, Adriana Paixão é exemplo de mãe e modelar profissional. Guardo no escrínio de meu coração o pai espiritual, médico do clero e das religiosas Jorge Ferreira Machado e jamais esqueceria a elegância sob todos os aspectos da filha Maria Helena.
A elegância trazida à baila não é só o saber se vestir.
Os holofotes apontam para o decorador Amaury Jaime de Lima, Mário Borriello, esteta da beleza, ao restaurador Thiago Veir, assim como os coiffeurs Carlo Giovanni, Chiquinho, Dóris Meirelles e Ricardo Abreu, do Salão Ipanema, alguns em plena atividade, outros a riscar o azul dos céus.
Anderson Barcellos, Ricardo Costa, Gustavo e Pedro produzem seus arranjos florais com personalidade e esplendor.
As Meninas Cantoras de Petrópolis e o Maestro Marco Aurélio Xavier (e a mãe Iracema) são a simbiose entre o humano e o Divino.
Os Corais da U.C.P., de Petrópolis, as Princesas e os Canarinhos dão às cerimônias um toque sublime.
O Pe. Quinha era e continua sendo chique mesmo junto aos páramos celestes, ele se entregou em favor dos excluídos.
Fátima Cruz era elegante, emprestou seu brilho em favor da arte, assim como, Maria Isabel Sá Earp de Rezende Chaves, Pastor Edelto Barreto Antunes, Carlos Eduardo Souza Dyonísio, Rodolpho Augusto Haack, Márcia Licursi, Dalmo Jacy Monteiro, Luciano Loos, Pedro Paulo de Sá Earp, Pedro Paulo Reis, Marco Antônio Cardão Chimelli, Jorge Wanderley Gabrich, Marco Antônio Moreirão, Romualdo e Glauco Twardowski, Bernardino Alves Ferreira Neto, Jaqueline e Fábio Clemente, Cleber Alves, Marcelo Fernandes, Luiz Carlos Gomes, Vera Abad, Gerson Valle, Regina Matuque, Leila Terezinha Christ, Tânia Bastos, professor Dinizar e o filho escritor Denilson Araújo, Ivone Sol, Marise Simões, Daniela Vitta, Sônia e Antônio Torres e a inesquecível Anna Nabaldian Pfeninger a quem devo o gosto pelas artes plásticas, história e obras de arte.
A elegância das advogadas e modelares na seara jurídica, Elizabeth Costa, Carla da Costa Barros Ionam, Vera Maria Guimarães Alves, Marília Pimenta e a mãe Maria José esposa do nosso querido amigo Onésimo, Marielsa Mazzeu, Ana Cristina Francisco, Dulcina do Valle Pinto e sua doce mãe Maria Helena, Ester Pildervasser, Isa Rabello Corrêa Beck e sua mãe Márcia Rabello Corrêa, Mônica Possas, Elisângela de Souza Fonseca Fraga, seu esposo Erick e o filho Isac são o símbolo de família.
O Arcebispo de Taranto-Itália Dom Filippo Santoro, o Arcebispo de Fortaleza – CE e anterior Bispo Diocesano Dom Gregório Paixão que exerceu por onze anos o episcopado na Diocese de Petrópolis são a elegância em pessoa, eloquentes, cultos, simpáticos, apóstolos em sua plena acepção.
Em diapasão contínuo ressalto o nome de S. Exa. Revma. Dom Joel Portella Amado, Bispo Diocesano de Petrópolis, com seu jeito afetuoso a todos tem encantado, Dom José Maria Pereira, recém ordenado Bispo Titular de Sigus e Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro e Dom Gilson Andrade da Silva, Bispo Diocesano de Nova Iguaçu. Os Freis Antônio Moser e Fernando Lima, a Irmã Ruth da Silva, Filha da Caridade da Irmandade São Vicente de Paulo, Madre Maria Auxiliadora do Mosteiro da Virgem, o Monsenhor Paulo Daher, Roberto Francisco e o Professor Paulo Machado da Costa e Silva deixaram marcas de elegância em todos os aspectos, pela cultura, pela liderança e por seus corações. Durante décadas, Pe. JAC realizou as memoráveis festas em homenagem às personalidades petropolitanas e cuidou com amor e zelo da nossa Catedral, da Paróquia São Pedro de Alcântara, devotou carinho à Rádio Imperial e a todos nós.
Neste fio condutor ressalto a obra dos Padres Thomas Dias, Carlinhos, Nerel, Francisco, Rogério, Leonardo, Luiz Felipe, Adenilson, Luiz Mello, Moisés, entre os notáveis do Clero e incluo os religiosos e religiosas.
A Imperial Família in memoriam de S.A.I.R. Dona Esperanza e Dom Pedro Gastão de Orleans e Bragança, os filhos Pedro Carlos e sua esposa Dona Patrícia, Dom Francisco e Dona Rita, Dom Francisco Theodoro e Dona Mathieu, Dom Manuel e Dona Elisabete, Dona Cristina, através desses incluo a querida família neste meu relicário.
De Minas Gerais, Ubá, os amados Ceres e Adelino, o mano Miguel Poggiali Gasparoni, esposa Lélia, Cristina e esposo Mauro Gasparoni e familiares.
As belas letras presentearam-me com Lena, Maria Clara e Leandro Garcia e os bons pratos através de Ângela, da Majórica, Lecy e Mário Pires, de Petiscos Bar e Verônica Araújo, de Sal e Mel.
Chique é a família unida, por exemplo, Rogéria, Gilsen, Giulia e Miguel, a Márcia Muniz e o Leonardo, a Carla e o Rafael Ionan, Marta, Almir e Rodolpho, Andréa Maria Barbosa da Costa Carvalho, Ronaldo e Rebeca, Marly de Souza da Costa Sanches, Sônia Maria da Costa Napoleão e Silva por ser exemplo de superação, perdoem os demais, aos poucos os citarei. Parafraseando Glorinha, “elegância não se impõe”. A pessoa nasce com ela. É um dom. Não se compra.
Não adianta um closet com as mais belas grifes, nem automóvel importado, nem whisky vinte anos ou traje, muito menos falar alto só para chamar a atenção.
O chique mesmo é a postura ante a vida. Bonito é admirar a pessoa que não se utiliza de perguntas inoportunas, que não faz insinuações e não é bisbilhoteira.
Não é chique manter o celular ligado na Igreja e nem aquela que se excede na bebida.
Chique é dizer, boa noite e muito obrigado na portaria, no ônibus, na rua, no mercado ou no elevador.
Não é nem um pouco elegante a pessoa atirar do interior de seu carro latas de refrigerantes e restos de sanduíches em plena rua.
Chique é saber ouvir e olhar nos olhos do interlocutor, é não ficar em cima do muro ante a vida, é cumprir a palavra, é não cometer o pecado da ingratidão e da inveja.
Chique é deixar que as rugas e os cabelos brancos contem nossa história.
Chique é abominar a intolerância, a deslealdade, a fraude, a grosseria, a mentira e a falsidade.
Chique mesmo é a fé em Nossa Senhora, é a recitação diária do Terço, a exemplo do querido casal Ângela e José Augusto da equipe de Liturgia da Catedral, e é irmos à Igreja, não importa a confissão religiosa que professemos.
Chique são a leitura e a meditação das Sagradas Escrituras.
Chique é dizer não ao incorreto; é investirmos nos conhecimentos, é aprendermos com as experiências, pois, nos dão maturidade e sabedoria.
Chique é o clima ameno, o casario centenário e as hortênsias que entremeiam lírios e agapantos da Imperial Cidade, a consciência do dever cumprido, é a unidade familiar, é amar o Criador e o próximo, é a consciência de que a morte existe para todos sem exceção.
Petrópolis em 2024, segundo o IBGE registrou 294.983 pessoas aqui nascidas ou residentes, sem contar os visitantes. Em 2025, com certeza serão mais de 300.000 habitantes, reconheço ser impossível declinar todos os nomes de pessoas aureoladas em predicados, no entanto, em minha reflexões continuarão preservadas no recôndito de meu coração quisera eu citar outros nomes que engrandecem e enriquecem a cidade. Haverá oportunidade porque merecem o meu apreço e admiração.
Chique é a emoção porque HABEMUS PAPAM, LEÃO XIV, 266 Papas, desde São Pedro até à presente data. Sua Santidade o Cardeal americano Robert Francis Prevost, de 69 anos, eleito na quinta-feira, 8 de maio de 2025, é a certeza da Páscoa de SS. Papa Francisco aos páramos celestiais.
Concluindo, se eu já admirava Glorinha Kalil, passei a amá-la quando disse que “chique” mesmo é crer em Deus.