• China colocará meta de alta do PIB em torno de 5% em 2025, mas permitirá alguma flexibilidade

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  • 24/fev 12:00
    Por Dow Jones Newswires / Estadão

    A China colocará a meta de crescimento do seu Produto Interno Bruto (PIB) em torno de 5% em 2025, mas permitirá alguma flexibilidade, avaliam analistas consultados pelo The Wall Street Journal. A decisão deve ocorrer durante a reunião do Congresso Nacional do Povo da China, conhecido como NPC, nesta semana.

    O Bank of America (BofA) espera poucas surpresas na meta de crescimento chinesa neste ano, apesar dos riscos de tarifas, lembrando que a meta nacional geralmente está em linha com as definidas por províncias. As três maiores províncias chinesas – Guangdong, Shandong e Jiangsu – mantiveram expectativas para o crescimento do PIB no mesmo nível do ano anterior. Para o banco americano, Pequim dará indícios de maior relaxamento nas taxas de juros e de compulsórios bancários, ao mesmo tempo em que devem aumentar escopo para o déficit fiscal para pelo menos 3,8% do PIB.

    Analistas do UBS também projetam que o déficit fiscal a China deverá subir, mas para 4% do PIB, conforme o governo amplia os gastos para apoiar o consumo e subsidiar as famílias. Com o impulso o consumo como prioridade máxima, o tamanho do programa de comércio de bens pode dobrar para mais de 300 bilhões de yuans (US$ 41,4 bilhões), estimam analistas do banco suíço, em nota. O UBS também projeta que o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) cortará taxas de juros entre 30 a 40 pontos-base (pb) neste ano e que bancos comerciais vão baixar ainda mais taxas de depósitos.

    Já o Nomura prevê mais flexibilidade de Pequim para lidar com as incertezas do cenário externo, com uma meta de avanço do PIB na faixa de 4,5% a 5%. O banco japonês também espera maior foco das autoridades chinesas em estimular o consumo e em ampliar programas existentes de comércio, além de outros subsídios, o que elevaria o déficit fiscal para 4% do PIB. O Nomura projeta que o governo anunciará um nível recorte de emissões de títulos soberanos especiais para apoiar o investimento e vai acelerar o ritmo de reforma estrutural em 2025, colocando mais ênfase em crescimento de alta qualidade e apoio ao setor privado. Fonte: Dow Jones Newswires.

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