Centro de Ortopedia no HMNSE: obras começam em 30 dias
Em 30 dias a Prefeitura deve iniciar as obras do novo Centro Ortopédico de Petrópolis, que vai funcionar no prédio ao lado do Hospital Municipal Nelson Sá Earp (HMNSE). O espaço será adaptado e a obra, contratada por concorrência pública. A intenção é que a unidade esteja em funcionamento no início do segundo semestre deste ano. Três equipamentos – dois aparelhos de ultrassom e um de desintometria óssea – já foram comprados. Está sendo iniciada também a compra, por meio de licitação, de aparelho de tomografia.
Na quarta-feira (13), em visita ao HMNSE nesta quarta-feira (13), o prefeito Bernardo Rossi conferiu de perto a rotina do hospital. Ele esteve com funcionários e vistoriou o local do centro especializado. “São mais de 58 mil atendimentos por ano e tendo um espaço apropriado otimizamos consultas e exames e também cirurgias”, avalia.
A partir das adequações, o espaço passará a contar com quatro consultórios e equipamentos avançados para a realização de procedimentos que substituirão tratamentos mais invasivos, como cirurgias.
O Centro de Ortopedia vai oferecer atendimento especializado, com a criação de um ambulatório de artrose, voltado para o cuidado de joelhos, ombros, coluna, quadris e traumas ortopédicos. “Um espaço adequado melhora os serviços e ainda oferece mais condições de trabalho para as equipes”, destaca a secretária de Saúde, Fabíola Heck.
Atualmente, o HMNSE oferece atendimento ortopédico, principalmente para os casos de traumas, com fraturas. Semanalmente são realizadas 165 consultas ambulatoriais. Hoje, o serviço é descentralizado, com atendimento ambulatorial também no Hospital Alcides Carneiro. O serviço também funciona no Ambulatório Escola e em clínica conveniada. No mês de fevereiro foram realizadas mais de 1.300 consultas.
De acordo com o diretor geral do HMNSE, Nilson Wayand, o centro de ortopedia vai representar um ganho principalmente para a população idosa, que vai contar com uma estrutura voltada para a reabilitação, com alternativas às cirurgias, que muitas das vezes podem ser agressivas para os pacientes de idade avançada. “Petrópolis tem mais de 50 mil idosos e boa parte desta população sofre com artrose. Vamos trabalhar com equipamentos de ponta e profissionais especializados”, frisa Nilson.