Celebremos a vida

Não custa lembrar que a vida é um dom de Deus. Devemos cuidar bem dela porque um dia haveremos de prestar contas. Não se sintetiza na cronologia dos dias, mas, na intensidade e valorização que damos à existência. E sabemos todos, não se resume aos planos terrenos, por isso, ainda que alguns não mais estejam entre nós no plano físico, com certeza permanecem irradiando sua luz, velando e intercedendo por nós. E seguindo este diapasão assinalo o dia 17 de janeiro ocasião em que celebramos o natalício de pessoas queridas a exemplo de minha mãe Eliza Camila de Almeida Pançardes de Souza da Costa (1923), Amélia Rovigatti Leão a renomada Titina Leão (1910), Célio Barbosa, gêmeo univitelino junto ao irmão Celso (1944) e, para perpetuar nossa família e representar a nova geração veio à luz Lorenzo, sobrinho neto (2017), filho de meu sobrinho Mateus/Gabriela, nascido de minha irmã Sônia/Arthur. Maravilhosas pessoas dotadas de inegáveis virtudes. Tenho certeza de que mamãe, Titina e Lorenzo concordam comigo ao abrir meus faustos para louvar os 74 anos de Célio Barbosa, irmão, amigo e brilhante colega das lides diárias. Nasceu em Três Rios, RJ e reside em Petrópolis há 50 anos. Cultor do jazz. Apresentou-se com cantores nacionais e internacionais. Advogado dos mais iluminados possui várias comendas, dentre elas, a Medalha Tiradentes e o Colar do Mérito Jurídico. É Membro Honorário da Academia Petropolitana de Letras, Letras Jurídicas/Emérito, Titular da Academia Brasileira de Poesia Casa de Raul de Leoni, dentre outras. Coautor do Livro “Caminhando Juntos” (1986/1987) e figura em inúmeras antologias no Brasil e exterior. Expressar o reconhecimento público-notório que o consagrou tanto nas searas das Ciências Jurídicas, quanto na literatura, música e outras performances que o ornam não é favor algum. Há 50 anos escolheu Petrópolis para viver e trabalhar. Aqui fincou raízes profundas, conquistou a credibilidade mercê de suas inegáveis virtudes e elevada cultura. Recebeu sólida formação moral e religiosa de seus pais Calixto e Celina Barbosa. É irmão de Carlos, Maria Helena (ambos falecidos) e ainda de Cléia (profª) e Celso (músico e professor). Colou grau pela Faculdade de Direito na Universidade Católica de Petrópolis, em 1973, é Poeta e Músico Internacional. Célio está a completar 74 primaveras, dos quais, 45 anos ininterruptos do escritório Doutores Costa e Barbosa Advogados junto a Elizabeth, Carla, Fernando Costa e conta ainda com o apoio de Ana Luzia. Uma família unida. “O poeta e o advogado sempre estiveram juntos ao músico” porque ambos interligam-se sem que se possa distinguir onde começa um e onde finda o outro. Personalidade respeitada, admirada pelo bom caráter e generosidade para com os amigos; com uma veia lírica e terna em sua poesia, mas também com uma produção que deixa transparecer um senso de fatuidade, um vácuo existencial, uma reflexão sobre o niilismo de cotidiano onde encontra um “circo de ilusões” – Como se percebe no Poema “Gotas de Solidão” de sua lavra. Célio Barbosa, na poesia admira Fernando Pessoa (e pasmem, diz também que eu me incluo em seus poetas preferidos. Pura bondade). Célio é ardente expert da obra poética de todos os grandes compositores que deixaram os clássicos poemas musicados que hoje é acervo da rica e excepcional Música Popular Brasileira. Um brinde à vida meu Anjo Tocheiro. Que o Pai Eterno e a Mãe do Perpétuo Socorro continuem a ser o nosso Porto Seguro.