• Castro: se Lula vencer, será preciso construir uma relação institucional

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  • 30/10/2022 16:55
    Por Juliana Garçon / Estadão

    O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), reeleito no primeiro turno, reforçou neste domingo, 30, a confiança na vitória de Jair Bolsonaro (PL), mas enfatizou que se Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vencer, será preciso construir uma relação de forma democrática, frisando que não tem relação “ruim” com ele, apenas não tem uma relação ainda. Segundo ele, se Lula for eleito presidente, será preciso construir uma relação institucional.

    Castro frisou que só esteve uma vez com Lula e que não tem uma relação ruim com o petista. Apenas não tem uma relação ainda. “É uma relação que vai ter de ser construída. Eu estive com ele uma vez na vida, na posse do ministro Alexandre de Moraes, do TSE”, contou. “Nunca falamos na vida. Não é que tenha uma má relação. Não existe relação. E democraticamente terá de ser construída caso seja a escolha da população no dia de hoje.”

    “A expectativa é que a vantagem de Bolsonaro no RJ aumente de 1 milhão para 1,7 milhão de votos”, disse. “Trabalhamos para tentar aumentar de 50% a 70% a diferença entre os dois candidatos.” Porém, o governador lembrou que o índice de abstenção deve influenciar os resultados.

    Ele afirmou que a campanha foi mais intensa para o segundo turno. “A campanha foi às ruas, o Rio de Janeiro se vestiu de verde e amarelo”.

    Castro disse que a eventual reeleição de Bolsonaro daria continuidade a uma parceria de sucesso. “Tenho uma relação com o presidente Bolsonaro excepcional”, afirmou. “A relação é ótima. Tudo que preciso sou extremamente bem atendido.”

    O governador chegou por volta de 14h40 para votar na escola municipal Golda Meir, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Vestindo camisa verde, estava acompanhado do filho João, com quem esteve ontem em Guayaquil, no Equador, para assistir ao jogo entre Flamengo e Athletico Paranaense. O governador chegou de viagem da manhã de hoje.

    No aeroporto, encontrou o presidente Jair Bolsonaro, conforme comentou. “Estive com ele, dei um abraço e desejei boa sorte”, contou. “Ele estava bem confiante.”

    Ao mesmo tempo em que reforçou a confiança na vitória do aliado, Claudio Castro abriu a porta para a conciliação com os adversários. “A nossa confiança é muito grande em uma vitória, mas sobretudo em um resultado tranquilo. Quem ganhar vai celebrar, quem perder vai ter de aceitar” refletiu. “Mas que aquele que ganha tenha altivez para fazer um Brasil só.”

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