• Castro determina que Forças de Segurança permaneçam nas ruas, após ação de criminosos

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  • 24/10/2023 17:53
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis

    O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, se reuniu com lideranças das Forças de Segurança do Estado, na manhã desta terça-feira (24), no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova. O objetivo foi monitorar as ações integradas que acontecem em toda a cidade do Rio desde a tarde de ontem, em combate a atos denominados pelo governador como terroristas.

    “Estou desde ontem monitorando de perto as ações que ocorrem em toda a cidade do Rio para reprimir atos que dificultem o direito de ir e vir da população. Estamos asfixiando o crime organizado, essa é a resposta do Estado para atos violentos como os ocorridos ontem. Elaboramos um plano de contingência para reprimir esses criminosos. Dos doze detidos pelos ataques aos ônibus, seis tiveram a prisão confirmada, com indício de autoria. Outros seis foram liberados por falta de provas. As investigações continuam e vamos prender todos esses criminosos. A Polícia Civil agiu dentro da técnica” declarou Castro.

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    Segundo o governador, desde as primeiras horas desta terça, 80% da frota de ônibus estava circulando normalmente. Assim como trens e departamentos de saúde, como clínicas da família.

    No entanto, a Prefeitura do Rio informou em nota que 12 unidades de saúde localizadas na região de Santa Cruz tiveram que ser fechadas e 16 suspenderam as visitas domiciliares na manhã desta terça, devido a barricadas colocadas nas ruas e ameaças aos profissionais. Segundo a pasta, cerca de 7 mil pacientes ficaram sem atendimentos.

    A Secretaria Municipal de Educação também informou que 24 escolas da Zona Oeste ficaram fechadas nesta terça. As unidades adotaram o atendimento remoto, segundo a prefeitura. O problema afetou 10.536 alunos da rede pública municipal.

    Governo em estado de alerta

    O Governo do Estado informou, também, que está em estado máximo de alerta e que a orientação dada é para que todas as Forças de Segurança permaneçam nas ruas, com helicópteros, drones, viaturas e agentes, para garantir a normalidade e tranquilidade da população.

    Caos e terror nessa segunda

    A cidade do Rio de Janeiro viveu momentos de terror e caos, na tarde dessa segunda-feira (23), após 35 ônibus e um trem serem incendiados por criminosos, em represália à morte do vice-líder da quadrilha, ocorrida horas antes, durante um confronto com policiais civis numa favela de Santa Cruz, bairro da zona oeste.

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    Matheus da Silva Resende, de 24 anos, era sobrinho de Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, que desde 2021 é o líder do principal grupo miliciano que atua no Rio. Resende, conhecido como Teteu ou Faustão, era o segundo na hierarquia do grupo, segundo a polícia.

    Ele foi morto durante confronto com policiais civis da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), o grupo de elite da Polícia Civil fluminense, e do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE), na favela Três Pontes, em Santa Cruz. Nessa mesma operação, uma criança de dez anos foi atingida de raspão na perna por uma bala perdida.

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