• Casos de síndrome respiratória aguda grave continuam acima do esperado no Estado do Rio

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  • 01/jul 16:37
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis I Foto: Reprodução/Pixabay

    O número de internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), excetuando os casos de Covid-19, permanece acima do esperado no Estado do Rio de Janeiro, segundo o Panorama SRAG mais recente, publicado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ). De acordo com estimativas do modelo nowcasting, entre os dias 22 e 28 de junho (semana epidemiológica 26), ocorreram cerca de 1.008 internações, embora apenas 69 tenham sido notificadas até o momento. Na semana anterior, a estimativa foi de 948 internações – mais do que o dobro dos registros computados oficialmente (435).

    Até o momento, em 2025, o estado soma 10.691 internações e 762 óbitos por SRAG. Crianças de até 9 anos, especialmente entre 1 e 5 anos, continuam sendo as mais afetadas. O número de solicitações por leitos hospitalares segue elevado desde o fim de março, com destaque para as faixas etárias de 0 a 4 anos e maiores de 70 anos.

    A taxa de positividade de exames do painel viral mostra que o vírus sincicial respiratório (VSR) ainda é o mais frequente, embora comece a apresentar tendência de queda. Entre as crianças, além do VSR, o Rinovírus é bastante prevalente. Já entre os idosos, a Influenza A predominou entre março e junho. A partir da semana epidemiológica 25, observa-se aumento do Coronavírus SARS-CoV-2 entre os casos de internação.

    Entre os subtipos de Influenza A, o H1N1 foi o que mais circulou em 2025, com crescimento expressivo a partir da segunda quinzena de abril. Embora tenha iniciado trajetória de queda, o vírus ainda representa risco, principalmente para gestantes, idosos e crianças, públicos prioritários da campanha de vacinação contra a gripe.

    Vacinação segue abaixo da meta e exige esforço dos municípios

    Até 30 de junho, o Estado do Rio de Janeiro aplicou 2.588.653 doses da vacina contra a gripe. Deste total, 1.210.704 foram destinadas ao público prioritário – o equivalente a apenas 27,35% da cobertura esperada, distante da meta de 90% estabelecida pelo Ministério da Saúde. A maioria dos municípios ainda apresenta cobertura vacinal muito aquém do desejado, com destaque negativo para as regiões da Baixada Litorânea, Metropolitana I e Baía da Ilha Grande.

    A SES reforça que a vacinação é gratuita, está disponível em todos os 92 municípios e é essencial para prevenir casos graves e óbitos. Para ampliar o acesso à vacina, a secretaria adotou ações como a vacinação volante.

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