
Petrópolis registrou, entre janeiro e maio deste ano, 65 casos referentes ao crime de estupro. Os dados do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro (ISP-RJ) apontam um aumento de 16% nas ocorrências registradas na cidade, em comparação ao mesmo período de 2024, quando 56 registros foram contabilizados.
Os dados indicam ainda que esse é o maior número registrado na cidade, durante o período, nos últimos anos. Em 2020 foram 34 ocorrências, passando para 50 em 2021. Já em 2022 e em 2023 os casos apresentaram uma queda, com cada um registrando 40 ocorrências. Em 2024, os registros voltaram a subir no município, contabilizando 56 casos durante o período.
Entre os municípios do Estado do Rio, Petrópolis aparece na 5ª posição no ranking. À frente da Cidade Imperial aparece a cidade do Rio de Janeiro, com 813 casos; Nova Iguaçu, com 141; Duque de Caxias, com 105; e Niterói, com 79 registros.
Punição
Segundo o Art. 213 do Código Penal, constranger alguém mediante violência ou grave ameaça a ter conjunção carnal e praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso, de acordo com a Lei nº 12.015, de 2009, pode gerar reclusão de seis a dez anos.
Caso o ato resulte em lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18 anos e maior de 14 anos, a pena passa de oito a 12 anos de reclusão. E caso resulte em morte, a reclusão é de 12 a 30 anos.
Violência contra a mulher
Em dados gerais, a Polícia Militar atendeu em Petrópolis, entre janeiro e maio deste ano, a 544 chamados referentes à violência contra a mulher, através do canal 190. Já o Centro de Referência de Atendimento à Mulher (Cram) informou que, até o momento, realizou 688 atendimentos à vítimas de violência na cidade.
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