A Viação Cascatinha sofreu uma nova derrota no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) que, mais uma vez, manteve a transferência das linhas que eram operadas pela empresa. Nesta segunda-feira (27), a desembargadora Margaret de Olivaes Valle dos Santos analisou um pedido de reconsideração da primeira decisão, mas reiterou o que foi decidido, ressaltando que o interesse público deve prevalecer sobre o interesse patrimonial.
A Cascatinha tentou dois caminhos para invalidar a sua retirada no TJ. O primeiro, foi por meio de um mandado de segurança, onde sofreu a derrota desta segunda-feira e uma primeira, no dia 16. A outra tentativa foi por meio de um recurso da empresa contra a decisão da Justiça local que também determinava a sua retirada.
No caso deste segundo processo, já havia um acórdão que discordava da decisão da Justiça local. Neste argumento, a Cascatinha tentou também derrubar os decretos da Prefeitura, mas o desembargador Edson Aguiar de Vasconcelos entendeu que o pedido da empresa extrapolava o que era pedido na ação.
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Desde o dia 16 de maio, a Cascatinha está impedida de operar na cidade por força de um decreto municipal. As linhas que eram da viação foram distribuídas entre a Turp – que ficou com o corredor do Retiro – e a Cidade das Hortênsias (Estrada da Saudade).
A Tribuna de Petrópolis aguarda retorno da viação Cascatinha.