• Casa de Petrópolis celebra o mês da mulher com a abertura da mostra “Arqueologias do Invisível”

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  • 13/mar 13:30
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis I Foto: Divulgação

    A Casa de Petrópolis Instituto de Cultura abre suas portas para mais uma exposição de destaque em seu calendário cultural. No próximo sábado (15), a partir das 16h30, acontece a abertura oficial de “Arqueologias do Invisível”, mostra individual da artista Ju Bessler, que propõe um olhar crítico e sensível sobre as dinâmicas do tempo atual. A programação da noite será coroada com o concerto Duo Coração Brasileiro, às 19h, apresentado pelos músicos Silvério Pontes e Antonio Guerra.

    Realizada sob convite da Casa de Petrópolis Instituto de Cultura e de sua diretora executiva e produtora cultural, Natalia Azevedo, a exposição se insere nas ações comemorativas do Mês da Mulher, dando visibilidade a uma produção feminina que transita entre arte, reflexão e consciência social. Inspirada em pensadores como Byung-Chul Han, Nêgo Bispo e Ailton Krenak, Ju Bessler conduz o espectador por uma jornada que questiona o ritmo frenético da sociedade contemporânea e as relações de interdependência ecológica.

    Fotos: Divulgação

    A mostra, que seguirá até maio, é composta por séries que se complementam e geram diferentes camadas de interpretação. Em “Telas”, a artista discute o impacto do vício digital através de retratos que expressam estados de tédio. Já “Terra Arrasada” insere imagens de guerra e destruição, promovendo uma reflexão sobre o presente e o futuro. Trabalhando com fragmentos de obras descartadas e reboco de seu próprio ateliê, Bessler constrói um discurso visual que remete a vestígios de civilizações passadas e futuras. O tríptico “Pequenas Mortes: bocejo/grito/orgasmo” leva essa reflexão a um novo nível, explorando a linha tênue entre tédio, desespero e prazer.

    Apesar do tom provocador, a artista também propõe um olhar de esperança. Em “Isto Não É Um Lugar”, as paisagens sugerem uma pausa contemplativa, fugindo da rigidez tradicional do gênero. Na série “Natureza Viva”, Bessler quebra a noção de natureza-morta e propõe um ecossistema dinâmico e interconectado. A exposição se encerra com “Ubuntu”, resgatando princípios de coletividade e pertencimento.

    A Casa de Petrópolis Instituto de Cultura está localizada à Avenida Ipiranga, nº 716, no Centro Histórico de Petrópolis. O local conta com estacionamento rotativo.

    Sobre a artista 

    Ju Bessler é artista visual, produtora cultural e educadora, com uma trajetória que combina arte, tecnologia e antropologia. Com especialização em estratégia e branding, já foi curadora de seminários internacionais e premiada pela FUNARTE por sua pesquisa sobre semiótica digital. Como artista, participou de exposições individuais e coletivas, explorando a intersecção entre expressão visual e reflexão social. Sua produção transita entre diferentes mídias, sempre com um olhar crítico e sensível sobre o contemporâneo.

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