Casa Branca não vê indicações de China fornecendo assistência militar à Rússia
O coordenador de comunicação do Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos, John Kirby, afirmou nesta quarta-feira, 15, que a administração não vê indicações de que a China está provendo assistência militar à Rússia no contexto da guerra da Ucrânia. A afirmação foi dada em resposta a uma pergunta sobre o tema em coletiva de imprensa hoje, data que contou com uma ligação entre o líder russo Vladimir Putin e o chinês Xi Jinping.
Questionado ainda sobre tarifas a produtos chineses, Kirby respondeu: “o presidente Joe Biden quer ter certeza de que, se tivermos tarifas em vigor, elas estejam servindo aos nossos interesses e aos interesses do povo americano”. Segundo o coordenador, o democrata quer assegurar que, ao revisar um regime tarifário, que ele esteja atendendo a essas necessidades.
Sobre a visita de Biden à Arábia Saudita, disse que a produção de petróleo estará na agenda, mas que a viagem ocorre no âmbito de um encontro do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), e que terrorismo, mudanças climáticas e a guerra no Iêmen também serão discutidos.
Kirby disse ainda que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) já elevou em 50% de suas projeções de alta de produção para julho e agosto, e que o governo americano é grato à Arábia Saudita por isso. No entanto, o coordenador reforçou que ainda existem licenças não usadas de exploração no território americano.
Sobre o eventual ingresso de Finlândia e Suécia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e sinalizações contrárias do presidente turco Recep Tayyip Erdogan à autorização, Kirby disse que a administração segue otimista com as adesões, ainda que não veja como possível estimar uma data.