• Carteiros promovem paralisação

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  • 29/03/2016 15:05

    Os carteiros petropolitanos paralisaram os serviços de entrega na manhã de ontem devido à instauração do sistema de Distribuição de Distrito Alternado (DDA). Segundo o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios e Similares (Sintect RJ), o acordo não foi cumprido. Cerca de 80% dos entregadores aderiram à causa que busca soluções para cobrir o déficit de funcionários. Enquanto as negociações são feitas, a paralisação continua e será por tempo indeterminado.O DDA é um sistema de distribuição de rotas que alterna as entregas no cronograma de dois em dois dias, podendo elas acontecerem de três a duas vezes por semana. Com isso, a preocupação dos funcionários dos Correios é também quanto ao número de carteiros, já que em Petrópolis há um déficit de 40 funcionários, sendo que a metade corresponde ao Centro Histórico e o restante está dividido entre os distritos.De acordo com o secretário do Sintect, Ronaldo Martins,essa adesão ao sistema foi uma medida para não contratar mão de obra. As reivindicações da classe são contra o sistema e a favor da melhora do serviço,que, para Ronaldo, de cairá com o DDA.“Defendemos a entregam a tutina, porque foi uma medida que deu certo em outros lugares. O sistema é ruim e a implantação dele vai fazer a qualidade do serviço cair.Eles optaram pelo sistema para maquiar a falta de funcionários e não contratar mão de obra. Há um déficit de 950 funcionários no estado é um dos piores quanto aos atrasos”,disse Ronaldo.Segundo o secretário do sindicato do interior do estado,Leônidas da Silva, em uma negociação em dezembro do ano passado ficou acordado que o estado do Rio não receberia o sistema devido aos diversos problemas já existentes, no entanto o descumprimento desagradou os funcionários que decidiram se manifestar.“A paralisação dos serviços é um meio que temos para melhorar tanto as condições de trabalho como a entrega para o consumidor. Hoje já existe um atraso nas correspondências,imagine com a implantação do DDA. Queríamos a contratação desde a última greve, esse é um subterfúgio pela falta de funcionários. Estamos aguardando um posicionamento de Brasília”, contou Leônidas.

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