• Carnaval pet: Saiba o que fazer para manter a saúde e segurança dos animais de estimação

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  • 11/fev 08:20
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis

    O carnaval já está aí. Para que seja só alegria, também para os animais de estimação, é fundamental recorrer a algumas ações básicas. Item número um, seja para quem vai ficar ou para quem vai viajar, é manter o animal com plaquinha de identificação na coleira, incluindo nome e telefone de contato. Assim, caso o animal venha a fugir, fica mais fácil a localização.

    Igual aos humanos, o animal precisa estar com a saúde em dia, na hora de viajar. Uma visitinha ao veterinário para um atestado de saúde, além de atualização anual de vacinas, é garantia para deixar o animal mais seguro neste deslocamento. “Se o pet passa mal em viagem, o médico veterinário pode receitar um antiemético, um remédio para enjoo, que vai resolver o problema”, explica a veterinária Priscila Mesiano, da Clínica Amigo Bicho.

    Por falar em segurança, o Código de Trânsito Brasileiro proíbe os animais soltos junto ao motorista dentro do carro, seja na cidade ou na estrada, pois podem causar acidentes. O não cumprimento das leis pode gerar perda de 3 a 5 pontos na carteira de habilitação e multas entre R$88,38 e R$195,23 (Veja os artigos no fim do texto). Por isso, é obrigatório o uso de cintos, além de caixas e cadeiras de transporte próprios para os pets.

    O calor é um desconforto por si só. Os animais sofrem naturalmente nesta época devido à extensa camada de pelos. A hipertermia, aumento da temperatura corporal, pode levar o pet à morte. Também durante a festa de momo, o ideal é manter o bicho com tosa bem baixinha, em lugares arejados, sem roupas superaquecendo e com muita, muita água. Cuidado com as patinhas que sofrem queimaduras em solos aquecidos. Para refrescar, vale também gelinhos e frutinhas geladinhas. Há no mercado brinquedos, tapetes e comedouros que ajudam a manter a temperatura do animal mais fresquinha.

    Certifique-se também, em caso de viagens, que o destino é pet friendly, ou seja, se aceita animais. Ao levar o animal em piscinas, cachoeiras e praias, é preciso ter cuidado com afogamentos. “Nem todo cachorro sabe nadar. O cachorro deve entrar dentro da água sob supervisão. Na praia tem areia que pode machucar os olhos dos animais. Existem boias e coletinhos salva-vidas que são ótima opção para cães, principalmente para buldogues que não nadam bem. Eu já tive paciente buldogue que infelizmente morreu afogado. Também é importante no retorno da praia e piscina, enxaguar o bichinho e tirar água salgada e cloro, que podem provocar alergia”, salienta a veterinária Laura Granato.

    Outro incômodo no calor é a proliferação de insetos. Mantenha seu animal com a proteção em dia contra pulgas e carrapatos. Os medicamentos podem ser encontrados em forma de comprimidos mastigáveis, pipetas e até coleiras. Cabendo a cada proprietário escolher a apresentação mais adequada, de acordo com a durabilidade e preço. Lembrando que doenças transmitidas por parasitas, além de trazer desconforto ao pet, também podem levar a óbito.

    Pode não ser tão difundido, mas picadas de mosquitos também podem transmitir doenças e levar o animal à morte. A picada da fêmea do mosquito-palha infectado, por exemplo, pode transmitir a leishmaniose canina. “Já o gênero de mosquito Culex ou Aedes, que inclui a espécie Aegypti, é responsável pela transmissão de dirofilariose ou verme do coração. A dirofilariose é mais comum em cidades litorâneas. A doença pode ser prevenida por meio de pipetas, com duração mensal, ou medicamentos injetáveis, cuja eficácia chega a um ano de duração”, alerta Priscila.

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