Capivaras: saiba mais sobre esses animais tão presentes no cotidiano dos petropolitanos
Não há quem passe pela Avenida Barão do Rio Branco e não perceba a presença delas: as capivaras. Estejam elas acompanhadas de outros adultos ou filhotes, as capivaras são praticamente um atrativo turístico em Petrópolis. E, diga-se de passagem, cheias de graça. No entanto, por mais que os petropolitanos gostem de vê-las ao longo dos rios no município, o biólogo João Pedro Guimarães ressalta a necessidade de alguns cuidados.
Formado pela Universidade Estadual do Norte Fluminense, João Pedro explica que a capivara é a maior espécie de roedor do planeta e que estes animais vivem em grupos de dez a trinta indivíduos.
O período de reprodução das capivaras, que têm em média quatro filhotes, ocorre no final do período chuvoso. Durante o dia, permanecem dentro da água para regular sua temperatura. Assim, elas só saem para se alimentar no início da manhã e no fim da tarde, períodos em que os motoristas devem ter atenção redobrada para evitar acidentes.
Apesar de serem animais pacíficos, não é recomendado a aproximação, principalmente no período reprodutivo, já que, podem se sentir ameaçadas e, por instinto, atacar humanos. Outro motivo pelo qual é importante manter a distância é pelo fato destes animais serem hospedeiros de parasitas causadores de doenças, como os carrapatos.
Dieta verde
A dieta das capivaras consiste basicamente no consumo de gramíneas, daí o costume dos animais se alimentarem nas margens de rios. Locais como a Avenida Barão do Rio Branco e Rio Piabanha são locais com população considerável de capivaras.
O biólogo ainda ressalta que nenhum animal silvestre deve ser alimentado, pois isso pode prejudicar sua dieta e, por consequência, a saúde destes animais. Além disso, alimentar animais silvestres faz com que eles deixem de procurar alimento na natureza e passem buscar alimento fácil ofertado pelo homem.