• Campos Neto diz que participará da COP26 e prega mensagem responsável

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  • 27/08/2021 13:58
    Por Thaís Barcellos, Lorenna Rodrigues e Camila Turtelli / Estadão

    O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que é muito importante que o governo passe mensagem responsável com o meio ambiente e que, inclusive, vai participar da Conferência do Clima (COP26). Segundo Campos Neto, ele tem participado de diversas reuniões com o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Álvaro Pereira Leite.

    “Precisamos arrumar nossa narrativa nessa área”, disse Campos Neto, em seminário da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e da Esfera, que contou também com participação do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

    Campos Neto destacou que é importante a participação do BC porque o tema influencia o fluxo financeiro, de câmbio e o funding de longo prazo.

    A COP26 ocorre em novembro, em Glasgow, no Reino Unido. O presidente do BC mencionou os combustíveis renováveis e o crédito de carbono voluntário. Segundo Campos Neto, é preciso avançar no mercado de crédito de carbono organizado, mas que imposto de carbono deveria ser evitado, principalmente em países como o Brasil. “Mas a parte de precificação é natural e está avançando.”

    Nesse sentido, Lira reforçou que há compromisso com o meio ambiente e que a percepção negativa sobre o tema “machuca”.

    O presidente da Câmara disse que espera que, a partir de setembro, com “a diminuição de algumas pautas que são mais complicadas”, possa levar a plenário o projeto do crédito de carbono.

    “A Câmara está se debruçado sobre dois projetos e vem discutindo muito já internamente”, afirmou. “É um ativo importante para o País, principalmente, a floresta em pé”, disse o presidente da Câmara. “Nós somos um País que temos em torno de 62% ainda das florestas em todo nosso território nacional e essa narrativa machuca. Eu tenho certeza que antes da COP, o Congresso poderá sair ouvindo a todos discutindo, votar a matéria para que a gente chegue lá com altivez mudando um pouco essa visão, da percepção de mundo com relação à imagem que tem sido vendida do Brasil nos últimos dois ou três anos.”

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