• Campeão mundial, Avancini inaugura pista de Pump Track em Itaipava neste sábado

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  • 16/01/2020 11:19

    Motivado pelo grande sonho de deixar um legado e aproximar as pessoas do esporte, o ciclista Henrique Avancini idealizou, durante quatro anos, a criação de um Pump Track, pista de circuito contínuo onde o piloto utiliza a movimentação do corpo para dar impulso na bicicleta. Para retribuir um pouco de tudo que sua cidade o possibilitou, o local escolhido não poderia ser outro além de Petrópolis, no Rio de Janeiro, onde Avancini nasceu, se desenvolveu como atleta e mora até hoje.

    Com seu projeto concretizado e lançamento marcado para este sábado (18), o campeão mundial explica que esse tipo de pista facilita o acesso do público ao mountain bike: “Durante bastante tempo busquei fazer um projeto que pudesse aproximar a modalidade que tanto amo do público que não conhece a bike como um todo, ou como um esporte radical. Percebi que o primeiro contato com o mountain bike costuma ser, para a maioria das pessoas, um pouco mais difícil, por demandar um local mais afastado, às vezes uma trilha, e o Pump Track quebra essas barreiras.”

    Localizada no Parque Municipal de Itaipava, a construção do projeto durou dois meses e a novidade é a parceria entre Red Bull, Prefeitura de Petrópolis, Henrique Avancini e LanceTracks, empresa especializada em construções de pistas. Criada a partir da necessidade de também ter uma pista neste formato para seus treinos, o atleta explica que não queria um Pump Track particular em local fechado, e, sim, um espaço em que pudesse treinar e se preparar pelo restante de sua carreira, mas que ao mesmo tempo fosse uma forma de entretenimento público para crianças, jovens e adultos com diferentes objetivos.

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    Aberta ao público e ao lado de uma pista de skate, também localizada no parque, o Pump Track representa um cenário democrático, de convivência e de crescimento cultural da bike. “Quem nunca andou em neste modelo de pista é desafiado, mas consegue andar e executar o trajeto como um todo. Um atleta de elite também pode treinar neste mesmo local e ser desafiado, e ainda é exposto à uma situação em que consegue se desenvolver continuamente. É uma questão de construir velocidade, variar os movimentos, entender o tempo de reação dentro da pista. E isso possibilita que muitas pessoas de diferentes níveis aproveitem e usufruam do mesmo ambiente”, explica Avancini.  

    Potencial nome para representar o Brasil em Tóquio, o atleta ainda analisa a criação do local como ponto importante para crescimento da modalidade e também como uma vitrine para a formação de mais parcerias que incentivem o esporte ao redor do Brasil.

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