• Campanhas a prefeito podem custar quase R$ 11 milhões em Petrópolis

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  • 03/ago 04:03

    Somando os seis candidatos a prefeito, a campanha majoritária deste ano pode totalizar até R$ 10,8 milhões. O Tribunal Superior Eleitoral é quem define o limite de gastos de cada candidato. Esses valores são atualizados com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), levando em conta o número de habitantes, entre outros fatores. Este ano, para Petrópolis, o limite é de R$ 1,6 milhão no primeiro turno. Com seis candidatos a prefeito, a conta pode chegar a R$ 9,6 milhões. No segundo turno, se houver, cada um pode gastar mais R$ 645 mil, perfazendo então os R$ 10,8 milhões.

    Será?

    Podem gastar, mas não quer dizer que vão.  Para menos e para mais, inclusive. É corrente no mundo político que uma boa campanha em uma cidade com o porte da nossa não sai por menos de R$ 6 milhões.

    Vereadores

    Já os candidatos a vereador podem gastar até R$ 346.314,31. No entanto, é sabido que a maioria recebe apenas cinco mil panfletos e um ‘boa sorte’ dos partidos.

    Apoio

    O governo do Estado está sendo muito modesto ao não divulgar como apoia eventos em Petrópolis, incluindo aqueles criados pela iniciativa privada. A Deguste do próximo final de semana tem um patrocínio de R$ 350 mil, e o Festival de Chocolate, que já está rolando no Palácio de Cristal, recebeu R$ 250 mil. Esses recursos vêm da Secretaria Estadual de Turismo. São R$ 600 mil só em dois eventos, mais do que o dobro do apoio que a Bauernfest recebeu. É um apoio e tanto para a cidade.

    Colunista na Tribuna FM, Ladmir Carvalho comemora o fato da sua empresa, a AlterData, ser um “case” no livro de Philip Kotler, o papa do marketing. Autor de mais de 50 best-sellers mundiais ele escolheu a Alterdata para apresentar como exemplo de “análise preditiva”, com a empresa personalizando o atendimento ao cliente com base em seu comportamento. O lançamento mundial do livro na versão em inglês já foi realizado e agora é aguardada a versão traduzida.

    Clube do Bolinha

    A gente tinha esperança de que os partidos lançassem uma chapa à prefeitura com presença feminina. Findando as convenções nenhuma mulher participa das majoritárias. As chapas continuam sendo Clube do Bolinha.

    O que tem demais?

    Sobre micro-ônibus da Turp levando pessoas para votar na sede da prefeitura, quarta, quando acontecia a eleição para o Conselho Municipal de Trânsito em Transporte, o sindicato que representa as empresas de ônibus disse que eram trabalhadores da viação exercendo seu direito de voto. Super normal. Você que é funcionário da empresa de transporte, quando tem eleição, pega lá um ônibus e vai votar!

    Flashmob

    Falando nisso, engraçado que na quarta, dia de eleição no Comutran, não tinha cadeira suficiente para todos os comissionados na CPTrans, além dos terceirizados. Coincidência, né?

    Contagem

    Petrópolis está há 1 ano e 84 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

    Frase

    Sobre o cenário atual, frase de um leitor da coluna pelas nossas redes sociais: “a única coisa que muda nas eleições é o ano das eleições”.

    Acompanhando atletas de diversas modalidades que estão competindo nos jogos olímpicos em Paris, duas professoras da Pós-graduação em Psicologia do Esporte do Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto (UNIFASE), Daniele Seda e Nathália Cardoso, fazem parte do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Daniele, in loco e Nathalia, de forma on-line, atuam com os atletas para que saibam como lidar com questões externas que ocorram durante as competições.

    E vão ter peito?

    Como vocês conferiram aqui nas páginas de Cidade da Tribuna, os presidentes da Comdep e da CPTrans não atenderam o convite da Câmara de Vereadores e faltaram à reunião quando seriam sabatinados sobre “probleminhas” como a contratação de MEIs como agentes de trânsito e o furdunço do lixo. De acordo com a lei, depois de dois convites não aceitos eles podem ser convocados e, depois, serem conduzidos coercivamente.  O negócio é os vereadores terem peito para isso.

    Deu em que?

    A gente comentou aqui sobre as duas convocações feitas ao prefeito Bomtempo pelos vereadores, encabeçados por Júlia Casamasso,  para comparecer à Câmara e explicar a Lei de Diretrizes Orçamentárias e o rombo financeiro das contas públicas. E Bomtempo não foi. E avisamos que o próximo passo seria votar uma condução e até mesmo o impeachment. Na época, a gente levantou a possibilidade de a vereadora e seus pares oposicionistas não terem se atentado que era esse o pedregoso caminho que requer peito e maioria na Câmara. Tanto que não rolou…

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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