• Campanha de vacinação contra influenza termina na próxima sexta

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  • 21/05/2017 07:00

    Na reta final do cronograma de vacinação contra gripe, a Secretaria de Saúde faz um apelo à população que ainda não se protegeu contra a doença. Com apenas 40% do público estimado imunizado e a confirmação de morte de duas mulheres por influenza este ano, a preocupação com a evolução da doença no município é uma realidade. Há ainda outros três pacientes que seguem sob investigação da Coordenação de Epidemiologia.

    As doses estão disponíveis em 31 Postos da Saúde da Família, seis Unidades Básicas da Família, além da Coordenação de Epidemiologia, Ambulatório Escola em Cascatinha, do Hospital Alcides Carneiro e do Centro de Saúde. O atendimento está disponível de 8 às 15h com o intervalo de 1h para almoço. 

    O secretário de Saúde, Silmar Fortes, faz um apelo ao grupo prioritário – crianças entre seis meses e menores de 5 anos, idosos acima de 60 anos, gestantes e mulheres com até 45 dias de parto, doentes crônicos, professores e profissionais de saúde para que se vacinem o quanto antes, uma vez que o fim do cronograma de vacinação está marcado para o dia 26 de maio.

    “É extremamente preocupante o fato de termos 40 mil pessoas vacinadas sendo que a nossa expectativa era de imunizar 100 mil pessoas. Não há previsão de prorrogação da campanha pelo Governo Federal, então é preciso que as pessoas busquem os postos para tomar a vacina. Sensibilizamos novamente a população para que se proteja contra gripe que é uma doença aparentemente simples, mas que pode evoluir gravemente, principalmente entre os grupos mais vulneráveis”, alerta o secretário de Saúde, Silmar Fortes.

    A Coordenação de Epidemiologia alerta ainda que pacientes portadores de doenças crônicas não transmissíveis como a hipertensão e ainda diabetes, asma, enfisema pulmonar, entre outras, fazem parte do público que deve ser vacinado. Pacientes com outras condições clínicas especiais também devem se vacinar, desde que apresentem prescrição médica. 

     “O governo do estado alertou que seis em cada 10 pessoas que fazem parte dos grupos prioritários ainda não se vacinaram. Os doentes crônicos também estão nesta média. As duas mulheres que morreram eram hipertensas que tiveram o quadro de saúde agravado por terem contraído a influenza. A queda brusca da temperatura nos preocupa, pois a proliferação do vírus aumenta”, explica a coordenadora de Epidemiologia, Elisabeth Wildberger. Ela explica que a imunidade só acontece de 10 a 15 dias após a aplicação da vacina. “Então as pessoas ainda podem pegar o vírus da gripe neste período de frio, ainda mais porque as pessoas se concentram em ambientes fechados e sem circulação de ar”, complementa.

    A vacinação é a melhor forma de prevenção

    O vírus influenza é transmitido através de contatos com secreções nas vias respiratórias e são eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). 

    “A melhor prevenção é a vacina. Mas as pessoas podem evitar a contaminação lavando as mãos várias vezes ao dia, cobrindo o nariz e a boca ao tossir e espirrar e evitando tocar o rosto e locais com aglomeração de pessoas. Os sintomas da gripe são: febre, tosse ou dor na garganta, além de dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e cansaço extremo”, explica a coordenadora da Epidemiologia, Elisabeth Wildberger.

    A vacina disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde protege contra os três subtipos do vírus da gripe H1N1 – que gerou uma epidemia entre 2009 e 2010, e as versões atuais do vírus – a Influenza B e H3N2. Como existem diversos vírus da gripe e eles podem sofrer alterações, é importante que as pessoas se vacinem a cada ano. 


     

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