• Caminhoneiros de Petrópolis aderem a protesto na próxima semana, mas não há consenso sobre greve

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  • 26/10/2021 18:22
    Por Jussara Madeira

    Está prevista para o próximo dia 1º de novembro uma grande paralisação na cidade do Rio que deve reunir grupos de caminhoneiros autônomos de todo o Estado, inclusive com a participação de motoristas de Petrópolis. O objetivo do movimento é mostrar a insatisfação da categoria com os recorrentes reajuste do diesel entre outras questões que vem afetando a categoria. Durante a paralisação, os caminhoneiros podem declarar Estado de Greve de 15 dias, mas não há consenso sobre o assunto, uma vez que grupos mais alinhados ao governo federal são contrários.

    Com o novo aumento praticado pela Petrobras a partir desta terça (26), o combustível chega a ser encontrado por até R$5,45 o litro em alguns postos do município. Além dos reajustes, – praticamente semanais dos combustíveis (o diesel já acumula um aumento de 73% desde janeiro), os caminhoneiros autônomos também defendem a constitucionalidade do Piso Mínimo e o retorno da aposentadoria especial de 25 anos para estes trabalhadores.

    Categoria dividida

    A categoria está dividida. Segundo Jorge Lisboa, integrante da Associação Fluminense dos Transportadores de Cargas, o movimento não é de uma entidade. “É um movimento que está reunindo os caminhoneiros autônomos que querem dignidade para trabalhar”, ressaltou.

    Esta paralisação não têm apoio da Associação Brasileira dos Caminhoneiros. Na opinião de Jorge Lisboa, não é hora de ser partidário. “Os caminhoneiros têm que cair na real e ver que precisamos nos unir pela nossa própria sobrevivência e pela economia do nosso país. Quando aumenta o combustível, tudo aumenta. Não dá mais para acreditar que estamos vivendo reflexos do ‘fica fechado’. O setor siderúrgico não parou e o aço teve reajuste de 110% neste período”, ressaltou.

    Os grupos de caminhoneiros autônomos vêm se mobilizando para novas paralisações desde o primeiro semestre.

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