• Câmeras de monitoramento da Rebio Araras flagram grupo de Queixada, maior porco nativo brasileiro

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  • 13/01/2022 11:22
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis

    As câmeras de monitoramento da Reserva Biológica Estadual de Araras – Rebio Araras – flagraram no último dia 6, um grupo de Queixada, maior porco nativo brasileiro, dando uma “voltinha” pelo local.

    De acordo com as informações divulgadas nas redes da Reserva Biológica, os queixadas (Tayassu pecari) são mamíferos que pertencem à família Tayassuidae. Eles apresentam como características marcantes o topete e o bater característico dos dentes, e por isso, recebem o nome de Queixada (os animais também são popularmente conhecidos como porco do mato).

    Os animais são considerados criticamente ameaçados na Mata Atlântica, devido a ação humana – tanto por atividades como a caça, como pela perda de grandes florestas e a sua fragmentação. A Rebio Araras destaca que os esforços de conservação visando as populações do maior porco nativo brasileiro, irá beneficiar a biodiversidade regional, já que desempenham papel ecológico importante.

    Curiosidades sobre os Queixadas:

    De acordo com o site Fauna News, eles medem, me média, em torno de 55 centímetros quando adultos e pesam, em média, de 35 a 40 kg. São animais mais ativos na parte da manhã e no final da tarde. Portanto, possuem hábitos diurnos. Mas é bom ter cuidado quando estão irritados.. quando estão nervosos, eles eriçam uma faixa de pelo do dorso, exalam um cheiro desagradável e batem os dentes com força, fazendo um barulho assustador. Poucos animais ousam atacá-los. Só dois costumam se atrever a encarar: a onça e o homem. O queixada, um grande porco-do-mato que vive em grupos de mais de uma centena de indivíduos, é uma das principais presas da onça-pintada e vítima frequente de ações humanas.

    Foto: Ana Cotta – Wikimedia Commons

    Ele ocorre de norte a sul do Brasil e é um animal típico das florestas tropicais úmidas. É encontrado também em grande parte dos países das Américas do Sul e Central. Mas a espécie é considerada vulnerável. O queixada precisa de grandes áreas, diversidade de habitat contínuos dentro de suas áreas de uso e desaparece muito rapidamente devido a ameaças humanas. Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), suspeita-se que as populações de queixada tenham sofrido uma redução de, pelo menos, 30% nos últimos 18 anos (três gerações) e podem vir a sofrer diminuição na mesma porcentagem nos próximos 18 anos, causadas principalmente por desmatamentos, alteração de habitat e caça.

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