Caixinha se responsabiliza pela derrota do Santos e aumenta pressão para duelo com Atlético-MG
O técnico Pedro Caixinha jogou toda a culpa da derrota do Santos para o Fluminense, neste domingo, no Maracanã, no Rio, em seus ombros e tornou o próximo compromisso, quarta-feira, na Vila Belmiro, diante do Atlético-MG, decisivo para o seu futuro diante da equipe santista.
“Não deu praticamente nada certo em termos do que foi a primeira parte. Nós queríamos criar contra o meio-campo do Fluminense aquilo que era uma superioridade numérica com quatro jogadores. Tínhamos cinco jogadores que podiam fazer isso, sem o Escobar, um deles podendo vir por dentro quando a bola estava do lado contrário. Sabíamos que os dois centroavantes eram os dois que funcionavam na primeira linha. Os dois médios normalmente não vinham e nós não conseguimos criar essas superioridades, encontrar esse espaço, para podermos ter mais a bola, criar associações e depois poder criar desequilíbrios no lado do Arias”, disse o treinador, em entrevista coletiva.
O treinador admitiu que o sofrer o gol no último lance do jogo foi dolorido, mas ao mesmo tempo reconheceu que o Fluminense foi melhor na partida. “Sabíamos que tínhamos que arriscar, com o próprio Neymar e com o próprio Soteldo, em termos daquilo que seria o que queríamos e com o Deivid, a possibilidade de sermos mais agressivos na pressão sobre o sobre o zagueiro, e também de ter maior capacidade de atacar as costas. Não tivemos espaços, conseguimos ter um pouco mais a bola quando o Neymar entrou no jogo. Quando o Bontempo entrou, a equipe também teve a capacidade de ter um pouco mais bola, mas nunca tivemos a capacidade de levar com perigo à última zona. E depois acontece o gol no momento em que toda a gente esperava que o jogo terminasse empatado, mas por aquilo que o Fluminense fez no volume total do jogo, eu diria que eles são os justos vencedores.”
Após três jogos disputados no Brasileirão, o Santos soma apenas um ponto e ocupa apenas a 18ª colocação na classificação, Vitória e Sport apenas no saldo de gols.