Caged mostra desaceleração no número de demissões em Petrópolis, mas saldo segue negativo
Petrópolis registrou no mês de junho 604 admissões e 1.059 desligamentos, o que gerou um saldo negativo de menos 455 vagas formais de trabalho. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira (28) pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, apontam que ainda que o número de demissões tenham desacelerado no último mês, comparado aos meses anteriores, o município ainda não está próximo de voltar a média de contratações que mantinha antes da pandemia.
No primeiro trimestre deste ano, o município fez 5.427 admissões. Já entre abril e junho, que somam os dois meses de fechamento dos estabelecimento, por conta da pandemia, e o início das flexibilizações na segunda metade de junho, foram feitas 1.682 admissões, o que representa apenas cerca de 31% do total de admissões feitas nos três primeiros meses do ano.
Já em relação às demissões, entre janeiro e março, foram 6.184. E entre abril e junho, foram feitas 5.917 demissões. Ou seja, no primeiro trimestre antes do início das medidas de fechamento dos estabelecimentos, o município perdeu 757 vagas formais de trabalho. Já no segundo trimestre, foram menos 4.265 vagas formais. Levando em conta apenas o período da pandemia, de março a junho (último dado disponível) é possível perceber o fechamento de 5.180 postos de trabalho.
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O setor que mais sofreu neste ano foi o de serviços. Neste primeiro semestre, foram menos 1.944 vagas de trabalho, destes, 1.072 vagas eram do setor de alojamento e alimentação. Em seguida, vem o setor do comércio que teve um saldo negativo de menos 1.697 vagas de trabalho. O comércio varejo perdeu 1.111 vagas. A indústria perdeu 1.117 vagas de trabalho e a construção civil perdeu 234 neste ano.
Neste mês de junho, a indústria foi o setor que mais fez demissões, foram 226 desligamentos e apenas 35 demissões, o que resultou em menos 191 vagas de trabalho. Em seguida vem o setor de serviços, que perdeu 125 vagas; o comércio que perdeu 91 vagas e a construção civil que perdeu 47 vagas formais de trabalho.
No país, as demissões chegaram a 906.444 e as admissões a 895.460, em junho. O saldo negativo foi de 10.984 vagas. Segundo o Ministério da Economia, no quadro nacional “o mercado formal de trabalho apresentou melhora em relação a maio. Junho teve 16% menos desligamentos (166.799) e 24% mais admissões (172.520) do que maio”.
No primeiro semestre, o saldo do emprego formal no país ficou negativo em 1.198.363, resultado de 6.718.276 admissões e 7.916.639 desligamentos. A quantidade total de vínculos ativos com carteira assinada ficou em 37.611.260. O salário médio de admissão em junho foi de R$ 1.696,92.