• C6 Bank tem lucro líquido de R$ 969 milhões no 1º semestre e reverte prejuízo

  • 12/ago 15:48
    Por Matheus Piovesana / Estadão

    O C6 Bank encerrou o primeiro semestre do ano com lucro líquido de R$ 969 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 285 milhões registrado no mesmo período de 2023. O semestre foi o primeiro em que o banco, criado em 2019, teve lucro, após resultados positivos de R$ 461 milhões no primeiro trimestre, e de R$ 508 milhões no segundo.

    “O resultado vem de uma junção de fatores que consolidam o nosso modelo de negócio”, afirma o diretor Financeiro do C6, Philippe Katz. Ele diz que o crescimento das receitas, aliado à relativa estabilidade da estrutura de custos do banco.

    A receita líquida do C6 nos primeiros seis meses do ano chegou a R$ 4,145 bilhões, alta de 57,4% em relação ao mesmo período do ano passado. A maior parte da receita do banco vem das operações de crédito, dado que assim como outras instituições nascidas nos últimos anos, o C6 adota isenções de tarifa em diversos produtos.

    As despesas operacionais caíram 4% em um ano, totalizando R$ 1,622 bilhão no primeiro semestre. A eficiência passou de 90% para 55%, sendo que quanto menor o número, mais eficiente é o banco, uma vez que o indicador mostra o gasto necessário para gerar as receitas.

    A despesa do C6 com provisões contra a inadimplência caiu 13,9% no mesmo período, para R$ 1,051 bilhão, diante da redução nos atrasos da carteira, de 4,3% para 3,1%, considerados os pagamentos vencidos há mais de 90 dias. O custo de crédito caiu de 0,6% da carteira da para 0,4% entre o primeiro semestre do ano passado e o mesmo período deste ano.

    Em junho, a carteira de crédito do C6 somava R$ 47,952 bilhões, crescimento de 24,9% em um ano. De acordo com Katz, o ritmo de expansão pode reduzir no segundo semestre, mas o C6 continuará crescendo. “Devemos terminar com a carteira entre R$ 60 bilhões e R$ 65 bilhões no final do ano”, diz ele.

    O C6 encerrou o semestre com R$ 57,122 bilhões em depósitos, um crescimento de 54% no comparativo anual. O índice de Basileia do banco, que mede a solidez da operação, era de 12,9%, crescimento de 0,4 ponto porcentual em 12 meses diante da geração de lucro. O mínimo exigido pelo Banco Central é de 11,5%.

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