• Buracos na Estrada da Serra Velha da Estrela são problemas para motoristas

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  • 19/07/2016 18:30

    Motoristas, moradores e comerciantes da Estrada da Serra Velha da Estrela (RJ-107) reclamam do estado da rodovia, que está cheia de buracos. O trecho todo em paralelepípedos possui muitos deles soltos, danificando os veículos. Nas curvas, principalmente, o problema é maior e há risco de acidentes. A sinalização é deficiente e há muito pouca manutenção até o bairro Alto da Serra. Finalmente, o teor histórico da localidade, que abriga o casario das vilas operárias tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) sofre completo abandono.

    O comerciante Renato Goulart, de 46 anos, conta que os buracos são “tapados” com terra e uma fina camada de cimento, mas que logo ficam destapados novamente – “não dura nem duas semanas! Aqui passam muitos ônibus e veículos pesados”, afirma. O dono da lanchonete Kabaninha da Serra conta que, assim como ele, muitos motoristas que param no local reclamam das condições da via: “Eu tenho dois carros e de seis em seis meses tenho que fazer a suspensão. Infelizmente, a gente tem que falar: essa serra é abandonada”. Ele também chama a atenção para a falta de sinalização da via, que torna o trecho perigoso, principalmente em dias nublados.

    Conhecida popularmente como Serra Velha, já que antes da inauguração da BR-040 esse era o principal acesso para a cidade da Região Serrana Fluminense, é uma das estradas mais antigas do Brasil, que abriga patrimônios tombados pelo Iphan. Trata-se de uma localidade histórica, que poderia ser amplamente explorada pelo segmento de turismo dos municípios de Petrópolis e Magé. Apesar disso, percorrendo os cerca de nove quilômetros entre o bairro Alto da Serra e a divisa com a vizinha Magé, o que se vê é um quadro de total descaso por parte das autoridades. “Deveriam dar o exemplo e valorizar a história da nossa cidade, mas só vêm aqui em época de eleição. As perguntas que eles fazem a gente responde. Agora, eles respondem por nós?”, disse a moradora do bairro Sandra Maria Pires Couto, de 51 anos.

    A Assessoria de Comunicação do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ), responsável pela manutenção da via, informou que o órgão está aguardando a liberação de verba para efetuar as melhorias necessárias na região.





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