• Brics são inovação diplomática extraordinária, a vanguarda do Sul Global, diz Mercadante

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 09/jul 11:00
    Por Juliana Garçon e Gabriela da Cunha / Estadão

    O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, ressaltou há pouco que o bloco de países que formam o Brics são uma “inovação diplomática extraordinária”.

    “O Brics busca o diálogo e é a vanguarda do Sul Global”, disse durante evento para discutir o futuro da energia limpa e a descarbonização da economia.

    Entre os países fundadores do Brics, criado há duas décadas, estão Brasil, Rússia, Índia e China, com a adesão da África do Sul alguns anos depois. Há menos tempo, o Brics foi ampliado, passando a contar com Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Irã. A Arábia Saudita tem participado do encontro, mas ainda não oficializou sua entrada definitiva no condomínio. Como anfitrião do evento em 2025, realizado na última semana no Rio, o Brasil convidou Belarus, Bolivia, Cuba, Nigéria, Cazaquistão, Malásia, Tailândia, Uganda e Uzbequistão para participarem de sessões de debates mais amplas.

    Em relação aos bancos públicos destes países, Mercadante ressaltou que são “peça-chave” para o desenvolvimento, mas que as instituições precisam “ser verdes”.

    “Somos responsáveis por 40% do crédito do país. Mas os bancos públicos precisam buscar, em todas as iniciativas, avançar na descarbonização, protegendo e preservando os recursos naturais estratégicos. O BNDES está dedicado a construir uma certificadora de carbono. Nós estamos vivendo o esgotamento dos recursos essenciais e há um grande desafio, que é histórico. É preciso avançar para a segunda etapa da transição energética.”

    A programação de hoje, na sede do BNDES, conta com a presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), Dilma Rousseff, e o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao.

    A programação apresenta ainda nomes como a presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, a ex-ministra da Agricultura Kátia Abreu, e a copresidente do Painel Internacional de Recursos Naturais da ONU, Izabella Teixeira.

    Últimas